Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Julgamento e testemunho

Julgamento e testemunho

DÍA 153

“Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou Eu só, porém Eu e Aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro” (Jo 8.15-17).

Jesus julga a forma como os fariseus julgam: “Vós julgais segundo a carne”.

Há uma diferença entre julgar pela carne e julgar pelo Espírito. Julgar pela carne é fazer de acordo com nossos pressupostos e pelo que “aparentemente” vemos. Julgar pelo Espírito é entregar o julgamento para Deus.

Existem motivações más que resultam em boas ações. Há motivações boas que resultam em ações más, por causa de nossa finitude e nossa condição pecaminosa.

O que Jesus diz nos versículos 16,17 parece contradizer-se: “Eu a ninguém julgo. Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou Eu só, porém Eu e Aquele que me enviou”.

Ele “a ninguém julga” por si mesmo. Seu julgamento é sobrenatural, espiritual, não carnal: “porque não sou Eu só, porém Eu e Aquele que me enviou”. Jesus julga com base em sua comunhão íntima com Deus. É Deus quem faz o julgamento, Jesus escuta somente ao Pai; Ele mesmo não julgava os outros.

A base de seu julgamento é legal: “Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro”.

Todo julgamento é baseado no testemunho. Jesus testifica com suas palavras e ações; seu testemunho está baseado no cumprimento da sua missão e na obediência a quem o enviou: “Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim” (v. 18).

Como posso aplicar esta passagem em minha vida diária? Devemos passar mais tempo testemunhando do que julgando. O juízo é de Deus. Ao parar de julgar, Deus começa a dar testemunho dEle através de nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário