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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

No reino não existe isso de “não nos damos uns com os outros”

No reino não existe isso de “não nos damos uns com os outros”

DÍA 60

“... disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (Jo 4.7-9).

Jesus, em seu imperativo de levar Deus para toda a humanidade, “tinha que passar” por Sicar, em Samaria. Lá, ele esperava uma grande colheita.

Jesus sempre busca o perdido. Ele sempre começa o diálogo. Ele usa o cotidiano, assuntos do dia a dia, dificuldades que temos enfrentado, cargas, e assim fala-nos para buscar a Deus. “Dá-me de beber”.

A mulher samaritana se surpreende e diz: “Por que você está falando comigo? Em nossa cultura, não se pode falar com as mulheres em público, muito menos com estranhos. E a sua etnia e a minha se odeiam. Quem é você?”

Jesus pode ver muito além da cultura, dos preconceitos, costumes, tradições e inimizades. Ele sente compaixão por cada pessoa que encontra e ignora o que os outros julgam, criticam ou condenam.

Quando encontramos alguém que não toleramos, precisamos perguntar: Será que Jesus não ama essa pessoa, tanto quanto a mim? Ele também não morreu por essa pessoa? Precisamos seguir o exemplo de Jesus e amar a todos até o m, especialmente os da família do reino de Deus.

Jesus não faz distinção de raça, sexo, etnia. Ele se aproxima de “todas as nações”.

Que Deus nos guie neste dia e nos dê oportunidade de anunciar as boas-novas para aqueles que ainda não o conhecem.

O reino de Deus é para toda a humanidade. Seus braços estão abertos para qualquer pessoa que o busque e precise dele de todo o coração. Jesus orou: “Venha o teu reino. Faça-se tua vontade, assim na terra como no céu”.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Apesar do cansaço

Apesar do cansaço

DÍA 59

“... Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse- lhe Jesus: Dá-me de beber...” (Jo 4.4-8).

Para Jesus, era necessário passar por Samaria, especificamente Sicar. Para ele, ir até lá era um imperativo divino. Ele está sempre focado em sua missão.

Jesus, enquanto viveu na forma corpórea, antes da ressurreição, como todo ser humano, teve necessidades específicas. Teve fome e sede; esteve “cansado do caminho”.

Ele teve momentos de alegria, tristeza, raiva, decepção, angústia. Ele é totalmente Deus e totalmente homem.

Novamente vemos aqui um reflexo do coração de Deus. Um coração preocupado pelos perdidos; um coração cheio de compaixão e amor pelos outros, independentemente do cansaço ou da rejeição que os samaritanos demonstraram aos judeus de Jerusalém. Mas como disse 1João 4.18: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”. Novamente vemos Jesus pensando mais nos outros do que em satisfazer suas próprias necessidades físicas, enquanto esteve aqui na terra.

Outro lindo aspecto de seu coração é que vemos como Jesus não faz acepção de pessoas. Para ele, toda pessoa é igualmente importante.

Mesmo em meio ao cansaço, ele vê uma oportunidade de revelar a Deus, para cumprir seu propósito de salvar os perdidos.

Jesus inicia o diálogo com uma mulher. Deus sempre inicia o diálogo, ele sempre nos busca. Ele nos amou primeiro!

sábado, 29 de dezembro de 2018

A urgência do chamado!

A urgência do chamado!

DÍA 58

“deixou a Judeia, retirando-se outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria” (Jo 4.3,4).

Jesus, quando viu que havia uma possível concorrência com João Batista, “deixou a Judeia”. No reino, não há concorrência. Não há tal necessidade, há muito espaço para todos. Todos podem ter ministério.

Jesus deixou mais do que a cidade da Judeia. Jesus desceu do céu para vir e viver em um mundo que não o reconheceu nem o aceitou.

Nós sempre fazemos muitos pedidos para Jesus, mas em todo o evangelho, Jesus nos faz um só pedido de oração. Seu coração ficou tão pesado pelos perdidos que ele nos fez este pedido: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam a itas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mt 9.36-38).

Somos seus embaixadores, emissários, mensageiros, testemunhas; ele nos deu o ministério da reconciliação.

A necessidade nos chama para o ministério, devemos ser apaixonados diante desta urgência. Para Jesus, “era necessário atravessar a província de Samaria”. Ele sabia que ali havia pessoas com necessidades eternas. Precisava passar por ali.

Em qualquer lugar por onde você ande, haverá uma necessidade extrema. Alguém está esperando que você apresente Deus. Não perca esta oportunidade!

Perdoa-nos, Deus, por tantas oportunidades desperdiça- das. Enche-nos com teu Espírito Santo. Que possamos ver, entender e sentir a mesma urgência e paixão que sentiste pelos perdidos.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Acredite em Você


Forte.
Pastor Cláudio Duarte !
Prega encima do Filme O Rei Leão!
#EMOCIONANTE 

Que testemunho dou de quem é Jesus para mim?

Que testemunho dou de quem é Jesus para mim?

DÍA 57

“... todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida. O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos” (Jo 3.31-35).

João Batista testifica quem é Jesus: Jesus é alguém celestial e está acima de todos: “Quem vem das alturas certa- mente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos”.

Jesus não fala por si mesmo. Sua mensagem é a do Pai, e é uma mensagem celestial. Sua visão é celestial e verdadeira.

Não temos o direito de testemunhar por nós mesmos, ou nos autoproclamar. Nossa mensagem deve vir apenas do Pai, este é o nosso verdadeiro testemunho, dizendo apenas o que ele diz e fazendo apenas o que ele nos pede, ou seja, uma total identidade com o Pai e, portanto, com Jesus.

Jesus está disposto a dar-nos o Espírito de Deus e dá-lo em plenitude.

Devemos testemunhar que Jesus é nosso Deus e Salva- dor. Ele nos resgatou com seu sacrifício na cruz do Calvário e derrotou a morte ao ressuscitar dos mortos. Ele nos ama muito mais do que podemos imaginar ou compreender e tem um propósito para cada pessoa. Jesus tem poder para nos transformar, renovar e purificar nossas mentes e corações de todo pecado. Nele sempre há esperança, alegria indescritível e paz. Enche-nos com sua presença e amor e nos batiza com o Espírito Santo. Que Jesus brilhe através de nós!

Jesus é o amado do Pai, portanto é o dono e Senhor do universo, de tudo o que existe. Isso nos dá um sentido de compromisso com os outros e um senso de mordomia de tudo que somos, tudo que temos e, mais importante, da mensagem de Deus.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Concorrência e divisão no reino, de jeito nenhum!

Concorrência e divisão no reino, de jeito nenhum!

DÍA 56

“Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito a purificação. E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro...” (Jo 3.25-30).

João Batista e Jesus estão agora no ministério público, ambos batizando (embora Jesus tenha delegado esta tarefa). Hoje Jesus é o único que batiza com o Espírito Santo.

Neste caso, o Diabo tenta os discípulos de João para fazê-los cair em concorrência com o ministério de Jesus: “Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro”.

João Batista não cai na armadilha e nem sequer considera a tentação. Ele nos dá alguns princípios bíblicos para superar a tentação de divisão e competição no reino:

- Sabia de onde vinha a verdadeira autoridade: “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada”.

¥ Tinha sua identidade clara em Cristo. Não se sentia ameaçado pelo ministério de Jesus: “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo”.

¥ Sabia qual era sua missão: “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo”.

¥ Tinha satisfação e realização em seu ministério: “Pois esta alegria já se cumpriu em mim”.

¥ Sabia o lugar e o papel em que estava inserido: “Convém que ele cresça e que eu diminua”.

¥ Por outro lado, Jesus também faz a sua parte; embora sendo o líder, o Messias, dá campo para o ministério de João Batista: “Jesus [...] deixou a Judeia, retirando-se outra vez para a Galiléia” (Jo 4.3).

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Praticando a verdade

Praticando a verdade

DÍA 55

“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.21).

Somos seres que formamos hábitos, tanto bons como maus. Uma vez que os hábitos são praticados, eles se tornam algo natural. Nós os praticamos sem nos dar conta.

Os hábitos são tão naturais que geralmente precisamos que alguém nos diga que temos este ou aquele hábito errado. Precisamos de alguém que nos faça percebê-los.

Mas quando alguém o faz, normalmente ficamos com raiva. Claro, existem os maus hábitos, e devemos vê-los à luz da Bíblia e levá-los ao Senhor. É importante condenar hábitos negativos e elogiar os hábitos positivos dos outros e, assim, edificarmos uns aos outros em amor.

João 3.18,19 fala de condenação. Primeiro diz que a condenação é rejeitar Jesus. Rejeitá-lo é rejeitar a luz. Jesus é a luz.

A grande frase nesta passagem é: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz”.

Para viver em segurança, devemos praticar a verdade. Ou seja, andar na luz. Deus nos mostra uma ação ou um hábito perigoso ou mau por meio de sua voz amorosa, quer através da sua Palavra, por meio de outras pessoas, ou falando ao nosso coração. Nossa reação deve ser concordar com o Senhor e deixar imediatamente e radicalmente essa atitude, hábito, ou a prática do vício. Pratico a verdade que tenho recebido e começo a caminhar na luz!

Quanto mais praticamos a verdade, quanto mais andamos na luz, mais resplandecemos, e outros verão a Deus através de nossas vidas: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18).

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Jesus Cristo


O melhor presente

DÍA 54

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Muitos querem saber o quanto são amados. Perguntam muitas vezes: Quanto você me ama?

De que maneira Deus me ama?

A palavra usada por João neste versículo é ágape. Esta pa- lavra significa amor incondicional, ou amor ao estilo de Deus. O amor que está disposto a dar tudo em troca de nada.

Deus nos ama tanto que deu o mais precioso para ele, seu Filho amado, Jesus Cristo, “seu unigênito”.

Por que Deus nos ama assim? A Bíblia diz que “Deus é amor” (1Jo 4.8). Amar é a essência de Deus. Se queremos de nir Deus, a resposta é: “Deus é amor”.

Quem Deus amou? Este versículo nos diz que amou “o mundo”. Poderíamos colocar de outra forma: “a humanidade”.

Vendo o triste destino de uma humanidade que se autodestrói, Deus decidiu dar a única saída para a autodestruição, frustração e dor. Qual? A salvação. Como? Amando-nos.

A condição da humanidade é tal que, para solucioná-la, Deus teve que tomar uma medida extrema, a mais extrema que qualquer um poderia tomar. Deus deu seu Filho ama- do, em quem se compraz (“E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”, Mt 3.17).

Como podemos desfrutar desse amor, esse presente que vem direto do coração de Deus? A Bíblia diz que ele está perto de cada um de nós (“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo”, Mc 1.15). Aceitemos o grande presente de amor, recebamos seu “Filho unigênito”.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Rompendo meus limites

Faz um ano e meio onde estamos passando por a maior provassao de nossa fé, passamos  pelo deserto, mas pela Graça e misericórdia de Deus vencemos a mais esta batalha ,  meu filho de 5 anos diagnosticado com  leucemia, câncer no sangue. Hoje podemos, dizer, sentir e manifestar a presença de Deus no nosso dia a dia. O poder da oração. As pessoas que conhecemos no caminho que Deus as colocou, somos gratos a Deus e a cada um pela orações e  força que recebemos. Deus os abençoe...

Um vislumbre do coração de Deus

Um vislumbre do coração de Deus

DÍA 53

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Tendo enviado o seu “Filho unigênito”, Jesus Cristo, para morrer por mim e por toda a humanidade, temos um vislumbre do coração de Deus, de sua intenção, de seu propósito eterno.

Do coração de Deus ui amor por todas as suas criaturas.

Assim como Deus é amor, e assim como tem-nos amado exuberantemente, dando-nos seu próprio Filho para nos salvar, ele também é santo, justo, e misericordioso.

O rejeitar e não crer em Jesus nos condena, mas ele não se contenta com isso. Dia a dia nos chama. Até o último suspiro da nossa existência, ele nos chama.

Um pastor explicou: A questão da salvação é um voto de três. Deus sempre vota “sim”. Ele não quer que ninguém se perca. Satanás vota “não”. O Diabo é mentiroso, enganador, e quer que todos terminem no inferno com ele. O voto decisivo sou eu que dou. Creio ou não em Jesus e em seu sacrifício por mim! Se creio, serei salvo, e estarei sendo salvo. Se não creio, já vivo em condenação.

Cada dia e cada momento em que estamos vivos aqui na terra é mais uma oportunidade que Deus nos dá para que ouçamos a sua voz, seu chamado para que andemos em sua presença e em seus caminhos.

Deus chamou muitas vezes seu povo ao arrependimento no Antigo Testamento.

Hoje, ainda nos chama e, sem nós merecermos, morreu por nós.

Deus não somente nos salva, mas também compartilha conosco a natureza da santidade.

O presente de amor inclui a santidade de vida, a qual se recebe crendo em Jesus, “para que todo o que nele crê não pereça”.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Amar = obediência | Rebelião = desobediência

Amar = obediência | Rebelião = desobediência

DÍA 52

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo? Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras;” (João 14.21-24).

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”. Não é suficiente ter uma Bíblia ou memorizar os mandamentos de Deus, devemos obedecer diligentemente e guardá-los!

A Grande Comissão de Mateus 28.20 na Nova Versão Internacional diz: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”. Fazer discípulos começa com a nossa obediência radical em vez de ensinar os outros a obedecerem tudo o que Jesus ordenou.

Como sabemos se amamos a Deus? “Se alguém me ama, guardará a minha palavra... Quem não me ama não guarda as minhas palavras”.

Ao “guardar” seus mandamentos, seremos “amado[s] por meu Pai, e eu também o[s] amarei”O que mais podemos pedir!

Além disso, Jesus vai se “manifestar”. Teremos a consciência constante de sua presença: “Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração.” (Atos 15.8-9). Às vezes Ele vai se manifestar com sinais e maravilhas que apontam para Jesus.

Finalmente, Jesus indica nesta passagem que o maior benefício é que seremos morada dEle, do Pai e do Espírito Santo “e viremos para ele e faremos nele morada”.

Que privilégio de ser a “casa de Deus”! Paulo expressa assim: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6.19).

sábado, 22 de dezembro de 2018

Podes crer?

Podes crer?

DÍA 52

“Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?...” (Jo 3.4-15).

A pergunta de Nicodemos: “Como pode suceder isto?” tem a ver com o processo de nascer de novo. Todos nós sabemos como se nasce na forma terrena, pela carne. Mas como alguém nasce do alto? Como se nasce do Espírito? Como se nasce de novo?

Jesus responde com várias declarações-chaves e claras: 1. Não é um assunto terreno. Não é um assunto que se discerne com a razão: “Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?”

2. É um assunto celestial, é um assunto de Deus. É o milagre dos milagres! É um assunto de fé! “Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (v. 12). “Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]” (v. 13).

3. É o presente de Deus, através da morte de Jesus na cruz para dar sua vida para que toda a humanidade seja salva. É crer que Jesus deu sua vida por você e por mim. É uma questão de crer: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado” (v. 14).

4. É algo que vai marcar o destino de qualquer pessoa, se crê e confia em Jesus Cristo, é claro: “para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (v. 15).

A boa notícia de que Jesus nos salva é muito simples. Requer a fé de uma criança, apenas crer que o Pai celestial o fará. É só receber o presente da salvação.

Mas o evangelho (as boas-novas) ao mesmo tempo é um mistério. É Deus fazendo algo novo na humanidade, é ele fazendo algo novo em mim.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

A incrível aventura de ser filho de Deus

A incrível aventura de ser filho de Deus

DÍA 51

“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo 3.8).

A vida cristã ou a vida “no Espírito” – ou, como diz Paulo, “em Jesus” – está cheia de grandes, incríveis e belas surpresas com base nas promessas de Deus. A vida no centro da vontade de Deus vale a pena!

Para viver no Espírito precisamos apenas amar a Deus com todo o nosso ser e dar a ele total controle de nossas vidas. O apóstolo Paulo disse: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).

Imagine um papel caído no chão de uma rua. O vento sopra e sopra. O papel não coloca resistência. O papel não sabe para onde vai, tudo é uma surpresa, tudo é novo: “as coisas antigas já passaram; eis que se zeram novas” (2Co 5.17b).

Se permitirmos que Deus nos guie, vamos terminar no melhor dos lugares. Aqui não me refiro a cargo, posição ou status, nem a uma posição material. Deus nos colocará no lugar onde quiser nos usar. A Pedro, ele tirou da prisão; a Tiago, levou-o à execução. O melhor lugar é onde ele quer: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas [mártires] tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

Onde quer que nos leve ou nos deixe, ele nos capacitará (nos dará poder) para sermos suas testemunhas, seja como mártires, ou como ele quiser.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O novo nascimento

O novo nascimento

DÍA 50

“O que é nascido da carne é carne;e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.6,7).

Nesta passagem Nicodemos vai em busca de Jesus. Ele sabe que Jesus é muito especial, porque ele viu ou ouviu as maravilhas que Deus faz por meio dele. Sente curiosidade e admiração por Jesus, mas ainda não sabe quem ele é.

Jesus conhece a mais profunda necessidade de Nicodemos e vai direto ao ponto. Fala sobre a decisão mais importante que todo ser humano pode fazer em sua vida.

Existem apenas duas maneiras de viver: “segundo a carne” ou “no Espírito”.

Em Atos 3.19, Pedro nos explica em termos simples o que significa nascer de novo: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”.

O próprio Jesus disse em Marcos 1.15: “... O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.

Viver pela carne significa usar nossos recursos humanos para conseguir o que queremos e precisamos. Isto leva a uma vida de estresse, frustração, decepção e vazio.

Por outro lado, podemos viver “pelo Espírito”. Ou seja, dependendo totalmente e absolutamente de Deus. Viver pelo Espírito é a confiança de que Deus, através de seu Espírito, nos guia, nos dá paz, alegria, vida abundante, satisfação e realização para as nossas vidas. Seu Espírito nos dará tudo que for necessário para se fazer conhecido entre aqueles que nos rodeiam: “Venha o teu reino, seja feita tua vontade”.

Jesus conclui: “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo”. “Hoje é o dia da salvação”.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O novo nascimento


O novo nascimento

DÍA 49

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne;e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.5-7).

A resposta de Jesus a Nicodemos começa enfatizando uma decisão muito importante para todos aqueles que desejam pertencer ao reino de Deus. É como se Jesus nos dissesse hoje: “preste muita atenção, o que vou dizer é muito importante”. “Em verdade, em verdade te digo...” é como se também dissesse: “abra seus olhos e ouça com seus ouvidos, com sua mente e seu coração”. Duas vezes ele repete: “Em verdade, em verdade te digo”, ou seja, na realidade ele disse isso quatro vezes! E três vezes repetiu a seguinte verdade: 1. “se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”; 2 “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”; 3. “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo”. Não poderia ser mais enfático.

Aqui temos Jesus entre nós, chamando e explicando. Pode-se dizer que está quase implorando para que entendamos e tomemos o caminho da salvação, o caminho para o céu.

Há duas interpretações diferentes a respeito de nascer da água e do Espírito.

a) Pode referir-se ao batismo (testemunho de conversão) e enchimento do Espírito Santo.

b) Pode referir-se ao nascimento natural de todo ser humano e ao nascer do Espírito como a conversão e o enchimento do Espírito Santo ao longo de nossas vidas.

De qualquer forma, precisamos nascer de novo. Através da fé, cremos em Jesus e no sacrifício da cruz para nos per- doar, libertar-nos do pecado e viver vidas que o agradem e glorifiquem.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

O requisito para entrar no céu

 O requisito para entrar no céu

DÍA 48

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.3-5).

Nicodemos tinha uma grande necessidade. Estava vazio, embora desfrutasse de uma posição eclesiástica importante.

Jesus dá uma resposta muito “estranha” em comparação às expectativas que tinha Nicodemos. Jesus diz que ele devia “nascer de novo”.

Nicodemos fica surpreso e pergunta a Jesus: “Como? Não entendo. É possível que alguém nasça de novo? Não se encaixa dentro de meus conhecimentos religioso e secular”.

Jesus diz a Nicodemos que ele deve nascer da “água e do Espírito” para “entrar no reino de Deus”.

Para que alguém entre no céu (o reino), Deus deve fazer uma mudança radical na pessoa. Deve transformá-la completamente. Seguir ritos religiosos, frequentar a igreja, ser uma boa pessoa não é suficiente.

Aquele que não nascer de novo não é um filho de Deus. É uma criatura de Deus, mas não um filho de Deus. Somente os filhos de Deus, aqueles que nasceram de novo, podem entrar no céu.

João explica dizendo: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.12,13).

Para entrar no céu uma pessoa deve nascer espiritualmente. Deus pode fazer uma mudança radical na vida de uma pessoa. Mudar seu coração, suas intenções, seus pensamentos, e tudo isso resulta na mudança de comportamentos, atitudes, hábitos, relacionamentos e até mesmo reações. Deus nos faz novas criaturas!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

VIDA NOVA, ROUPAS NOVAS - EFÉSIOS 4:17-32

VIDA NOVA, ROUPAS NOVAS - EFÉSIOS 4:17-32

INTRODUÇÃO—A Bíblia foi escrita não apenas para ser estudada, mas também para ser obedecida, e é por isso que as expressões como “pois”, “portanto” e “Por essa razão” são repetidas com tanta freqüência na segunda metade de (Efésios 4:1,17,25; 5:1,7,14,15,17,24).Paulo estava dizendo: “Eis o que Cristo fez por vocês.Diante disso,eis o que vocês devem fazer para Cristo”.Devemos ser praticantes da Palavra,não apenas ouvintes(Tiago 1:22).o fato de termos sido chamados em Cristo(Ef. 1:18) deve servir de motivação para andarmos em unidade.Vamos tirar nossas vestes de morte e colocar as vestes da graça!
1-ADMOESTAÇÃO—(Ef. 4:17-19)—Tem,os aqui um exemplo dos imperativos negativos da vida cristã: “Não andeis como também andam os gentios” Nós cristão não devemos imitar  o estilo de vida dos incrédulos ao nosso redor.Estes se encontram “mortos nos ( seus) delitos e pecados”(Ef. 2:1),enquanto os salvos foram ressuscitados dentre os mortos e receberam a vida eterna em Cristo.Paulo explica a diferença entre os cristãos e os incrédulos.Em primeiro lugar,os cristãos tem uma forma  de pensar diferente dos incrédulos.Convém observar a ênfase desta passagem sobre a mente: pensamentos(Ef.4:17),ignorância(Ef.4:18), “aprendeste a Cristo” (Ef.4:20) e entendimento (Ef. 4:23).A salvação começa com o arrependimento,que é uma mudança de disposição mental.Quando a pessoa crê em  Cristo,toda a sua visão de mundo é transformada,inclusive seus valores,seus objetivos e sua forma de encarar a vida.o que há de errado com a forma de pensar do incrédulo? Seus pensamentos são fúteis.Em todos os sentidos,o cristão é diferente do incrédulo,daí há admoestação: “Não andeis como também andam os gentios(incrédulos).

2-ARGUMENTAÇÃO—(Efésios 4:20-24)—Paulo reforça sua admoestação com um argumento proveniente da experiência espiritual de seus leitores.mais uma vez,a ênfase é sobre o pensamento ou sobre a forma do cristão ver o mundo. “Aprender a Cristo” significa ter um relacionamento pessoal com ele de modo a conhecê-lo melhor a cada dia. Essa comunhão é baseada na Palavra de Deus,capaz de ensinar “a verdade”conforme se encontra em Cristo.Quanto melhor a minha compreensão da Palavra de Deus,melhor meu conhecimento do Filho de Deus,pois a Bíblia toda é uma revelação do Senhor Jesus Cristo (Lucas 24:27;João 5:39).No entanto,essa experiência de salvação é mais profunda,pois resulta em uma nova posição diante de Deus.O velho homem(a vida antiga)foi colocado de lado,de modo que podemos,agora,andar em novidade de vida por meio de Cristo.Como cristãos,não mudamos apenas nossa maneira de pensar,mas também nossa cidadania.Somos “novas criaturas”em Cristo (II Cor.5:17),e,portanto,as idéias e desejos da velha criatura não devem mais controlar nossa vida.

3- A APLICAÇÃO (Efésios 4:25-32)—Paulo não se atém a explicar o princípio e a deixar por isso mesmo.Antes,procura sempre aplicá-lo às diferentes áreas da vida que precisam ser transformadas,e tem coragem até de citar pecados específicos.Nesta seção,o apóstolo fala de cinco pecados,diz que devemos evitá-los. E explica porque.

Mentira (Efésios 4:25)—Uma mentira é uma declaração contrária aos fatos.Satanas é um mentiroso (Jo 8:44).o primeiro pecado a ser julgado na igreja primitiva foi a mentira(Atos 5:1-11).

Ira (Efésios 4:26,27)—A ira é um problema emocional causada por algo que nos desagrada.A ira em si não é pecado,pois Deus pode irar-se(Deut. 9:8)É possível irar-se sem pecar,mas quem pecar deve acertar a questão sem demora e não deixar que o Sol se ponha sobre sua ira.”Entra em acordo sem demora com o eu adversário” (Mateus 5:25).Tem pessoas que querem justificar sua ira e dizem:Na hora eu estouro,mas depois passa.É igual um revólver,na hora estoura,mas depois que estourou,deixou estrago para traz. ““ Qualquer um pode se irar” “.Mas irar-se com a pessoa certa,na medida certa,no momento certo,com o propósito certo  da maneira certa,isso não é fácil”.Mas Salomão apresenta uma solução “A resposta branda desvia o furor,mas a palavra dura suscita a ira”. (PV.15:1).

Roubo
- (Efésios 4:28)—“Não Furtarás” é um dos Dez Mandamentos,e, ao dar essa ordem,Deus instituiu o direito à propriedade privada.Uma pessoa tem o direito de transformar a própria força em ganho e de usar esse ganho como lhe aprouver.Em geral Paulo está escrevendo a trabalhadores assalariados da igreja de Éfeso (Ef. 4:28).Além de ser homicida, Satanás também é ladrão. “O ladrão vem somente para roubar,matar e destruir;eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”Quando tentou Eva,o inimigo fez dela uma ladra,pois ela tomou para si um fruto que lhe era proibido.Eva por sua vez,levou Adão a roubar.O primeiro Adão roubou e foi expulso do paraíso;mas Cristo,o último Adão,disse a um ladrão: “Hoje estarás comigo no paraíso”(Lucas 23:43).(II Tess.3:10)-Um cristão preguiçoso  rouba de si mesmo,dos outros de Deus ( Malaquias 3:8,9).

Palavras torpes—(Efésios 4:29)—Há uma relação muito próxima entre o coração e a boca. “Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34).Quando uma pessoa aceita Cristo,esperamos ver mudanças em sua maneira de falar.É interessante estudar a ocorrência da palavra boca no livro de Romanos e ver como Cristo transforma o discurso de uma pessoa.A boca do pecador é “cheia de maldição e de amargura” (Romanos 3:14).;mas a boca do cristão saem louvores a Deus( Romanos 15:6). “Um discurso transformado é o reflexo de um coração transformado” Não é de se admirar que Paulo tenha escrito sobre os ímpios que “a garganta deles é sepulcro aberto” (Rom 3:13).

Amargura—( Ef. 4: 30-32)—Estes versículos advertem sobre vários pecados de atitude e desenvolvem um pouco mais aquilo que Paulo escreveu sobre a ira.A amargura refere-se a uma hostilidade arraigada que corrompe o seu interior. Alguém faz algo que nos contraria, e nutrimos uma disposição negativa  para com essa pessoa.A amargura conduz a cólera,que é a manifestação exterior  e explosiva  de sentimentos interiores.A raiva e a ira com freqüência levam ao tumulto( “gritaria”) e a maledicência ( “blasfêmia”).A amargura nos priva das alegrias da vida.A amargura e ira,muitas vezes são capazes de destruir lares,igrejas e amizades.

CONCLUSÃO
—Deus espera de você e de mim,vida nova e roupas novas.(Apoc.3:18)

Jesus nos atrai

Jesus nos atrai

DÍA 47

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3.1,2).

Senhor, te chamo e me respondes. Dou-te um coração vazio e o preenches. Coloco diante de ti uma vida em pedaços e tu a renovas, restauras, santificas e a enches de tua graça e perdão. Se tenho medo, és o meu refúgio. Se estou confuso, me dás palavras de sabedoria.

Eu peço e me dás não o que eu quero, mas o que eu preciso. Sempre estás perto de mim. Na minha mente e em meu coração. Busco paz e me dás perdão. Em Jesus temos toda a beleza que alguém poderia desejar. Nele vemos a força, autoridade, humildade e o amor verdadeiro.

Embora seja o Deus eterno e poderoso, tornou-se inocente nascendo como um bebê para nos mostrar o caminho para o Pai. Caminho de obediência e santidade.

Muitos zombaram dele, o criticaram, o rejeitaram, o negaram em suas vidas, duvidaram de sua autoridade e descendência, o perseguiram, o prenderam, o julgaram, o açoitaram, espancaram e feriram, mas ele continuou amando, perdoando, chamando e abrindo o caminho de salvação para todo aquele que quiser receber.

Com sua morte, deu-nos a vida eterna, uma vez que éramos pecadores e indignos de seu sacrifício.

Era simples, mas profundo. Desde sua juventude deslumbrou os doutores da lei com seu conhecimento e sabedoria.

Encontramos beleza em Jesus, e todo ser humano é importante para ele. Não se importa se é rico ou pobre, sábio ou não, erudito ou sem conhecimento algum, bem-sucedido ou derrotado. Ele ama a todos e por todos morreu.

Em Jesus todas as promessas da Palavra de Deus são cumpridas. Ele é a nossa esperança, a nossa alegria, a nossa paz, a nossa vida, a nossa razão de viver. Como não ver a sua beleza?

domingo, 16 de dezembro de 2018

A atração de Jesus

A atração de Jesus

DÍA 46

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3.1,2).

Na passagem anterior João disse: “mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (Jo 2.24,25).

Jesus “sabia o que era a natureza humana”. Ele conhece a necessidade mais profunda de cada pessoa. Ele sabe que nós tentamos atender essa necessidade por meio de coisas que não satisfazem.

Nicodemos é um exemplo de alguém necessitado, como todos nós. Nicodemos era uma pessoa importante, um membro do comitê de maior importância entre os judeus. Talvez bus- casse a satisfação com uma posição religiosa, autoridade e posição entre os seus.

Nicodemos é atraído por Jesus porque ele é atrativo! Quando ele está presente sempre atrai multidões.

Como muitos, Nicodemos estava com medo de se aproximar, tinha medo do que as pessoas iam dizer. Por isso foi a Jesus à noite.

Não importa virmos à noite, secretamente, o que importa é que cheguemos a Jesus. Ele está sempre pronto a nos ajudar. Ele não mantém uma lista de compromissos. Nunca temos que esperar por ele!

Por que Jesus atrai as pessoas? A Bíblia não fala de Jesus como alguém fisicamente atraente, mas fala de uma atração espiritual. Ele é “a imagem do Deus invisível”.

Nicodemos não entendeu por que Jesus o atraía, mas tinha evidências de que havia algo desejável em Jesus, algo de que ele necessitava. Nicodemos sabia que Deus estava com Jesus, e foi por isso que o procurou. Nicodemos não caria desapontado, seu encontro com Jesus transformaria sua vida.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Venha participar Natal Igreja do Nazareno

A diferença entre crer em Jesus e ser seu seguidor

A diferença entre crer em Jesus e ser seu seguidor DÍA 45 “Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos” (Jo 2.23,24).  A frase “muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome” apresenta um nível no aspecto de crer em Deus. Creram, mas não se converteram! As pessoas que creram o zeram com a razão, e não com todo seu ser, porque imediatamente o evangelho diz: “mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. [...] porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana”. A chave está aí. Jesus sabe o que está em nós, conhece nossas intenções, desejos, planos e astúcias para conseguir o que queremos. Crer deve sempre estar acompanhado de: (a) Confissão de pecados e pedido de perdão a Deus; (b) arrependimento, que é a disposição íntima de dar uma volta total na vida e seguir Jesus; (c) por último, a prática vivencial que demonstra a confissão e o arrependimento. Essa é a nossa parte. A parte de Deus é (a) adotar-nos como filhos; (b) transformar nossa natureza, tornando-nos novas criaturas; (c) perdoar, tornando-nos justificados ante ele. Quando Deus, pela graça, faz esta maravilhosa nova criação, ele testifica em nossos corações que somos filhos de Deus. Somos salvos pela fé, e não pelo nosso bom comportamento e ações. Só ele salva. De acordo com os comentários de Jesus, os que creram por causa dos milagres em sua primeira visita a Jerusalém eram crentes nominais, apenas reconheciam quem ele era, mas não entregaram completamente suas vidas a ele. Eles queriam os benefícios do reino (milagres, prosperidade etc.), mas não o radicalismo de ser um discípulo de Jesus, seguindo-o em tudo, até à cruz!

Alguém tem questionado sua autoridade?

Alguém tem questionado sua autoridade? DÍA 44 “Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (Jo 2.18,19).  Jesus acaba de tomar uma ação muito forte para purificar o templo (pela primeira vez). Obviamente, sua autoridade é questionada. É importante que a nossa autoridade seja questionada, ajuda-nos a examinar se estamos prejudicando os direitos dos outros ou se estamos abusando dos direitos que temos recebido. Jesus realiza uma obra profética na cultura judaica de seu tempo, por isso é comparado a Moisés, Elias ou Eliseu. As pessoas querem um “sinal” que demonstre sua autoridade com um milagre prodigioso. Pedem algo com que se maravilhar para ver se ele é ou não um profeta. Jesus sabia que sua autoridade era derivada. Essa autoridade provinha do Pai. Ele havia dado “toda a autoridade”. Em certo sentido, ele poderia fazer o que quisesse. No entanto, devemos dizer que Jesus exerce autoridade no contexto da sua santidade e amor. O engraçado é que Jesus não satisfaz a curiosidade dos espectadores. Jesus apela para a fé. O sinal que ele lhes dará e a toda a humanidade é a sua ressurreição. Pedir que a autoridade para pregar ou ministrar o evangelho esteja baseada em milagres é cair nas estratégias de Satanás. Ele pediu a Jesus que demonstrasse que era Filho de Deus com um milagre, ou por meio de uma ação espetacular. Nas tentações, Satanás mente e diz a Jesus: “Eu lhe darei autoridade porque foi entregue a mim, e eu posso dar a quem eu quiser”. Deus deu autoridade para Jesus, “toda a autoridade”. Autoridade para pregar ou ministrar o evangelho só pode vir de Jesus.

O que consome toda a sua atenção, energia e esforço?

O que consome toda a sua atenção, energia e esforço? DÍA 43 “... e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá” (Jo 2.13-17).  A Páscoa é a celebração da independência judaica. Celebram a liberdade do cativeiro egípcio. Deus a estabeleceu como um lembrete de seu poder para libertar os cativos, es- cravos do que quer que seja (vícios, drogas, relacionamentos negativos), mas mais do que tudo, do pecado. O primeiro dia da celebração da Páscoa ocorria no dia da expiação, em que se oferecia um cordeiro limpo, sem mácula. João Batista, quando viu Jesus, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b). A expiação era celebrada no templo (no tabernáculo quando não havia um templo). Agora “o Cordeiro de Deus” vem pela primeira vez em seu ministério público ao templo. Para sua surpresa, ele encontra o centro da religião (judaica, neste caso) consumido, apaixonado por si mesmo, cheio de dinheiro. A paixão de Jesus foi oferecer sua vida pelo pecado. A paixão de Jesus é nos purificar de todo pecado, mesmo da raiz do pecado. Sua paixão é a limpeza profunda e completa. Isso o consome. Isso leva todo o seu esforço, toda a sua energia, toda a sua atenção e até mesmo sua vida. Sua paixão é amar a Deus e amar-nos ao extremo, de forma que sua própria família pensou que ele estava “fora de si”. Fomos criados para ser o “templo do Espírito Santo”. A paixão de Jesus é alcançar a nossa vida, limpar-nos, preencher e habitar em cada um de nós. Se eu examinar minhas atividades, o que é a minha paixão? O que Jesus tem que purificar hoje em seu templo, em mim? Jesus quer ser meu libertador.

Quando a presença de Jesus se torna comum e corriqueira

Quando a presença de Jesus se torna comum e corriqueira DÍA 42 “Depois disto, desceu ele para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (Jo 2.12).  Jesus foi rejeitado na cidade de Nazaré, onde cresceu, e mudou-se para Cafarnaum. Ele decidiu encontrar um lugar onde seu ministério pudesse ser mais eficaz e e ciente. Cafarnaum era um lugar estratégico. Jesus realizou muitos milagres em Cafarnaum e ajudou todos os tipos de pessoas. Tanto Nazaré, onde Jesus cresceu, como Cafarnaum, onde viveu durante o seu ministério, rejeitaram e desaprovaram a presença e o ministério de Jesus. Na verdade, Jesus faz uma forte repreensão a Cafarnaum e a compara com cidades pecadoras como Sodoma e Gomorra. Nazaré e Cafarnaum são figuras para o povo cristão de hoje. Acostumamo-nos com a presença de Jesus, com a sua Palavra, seus milagres, e não valorizamos o que ele realmente é. Por não valorizar a sua presença e não assumir seu poder e vida como algo que nunca perderemos, acabamos sem ele. Nazaré e Cafarnaum são um apelo ao povo cristão que aprecia os benefícios da vida em Cristo, para que não tenham o Senhor como alguém mais, como alguém comum e corriqueiro, mas como Deus e Senhor da igreja. Parece que, ao longo do tempo, a sua presença se tornou mais um ritual, mais uma reunião, um culto a mais, e por que não, um espetáculo a mais. Hoje ele está à porta, chamando sua igreja para que o deixemos entrar novamente. Ele quer ter comunhão íntima com sua igreja: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3.20).

Cheios do Espírito!

Cheios do Espírito! DÍA 41 “Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora” (Jo 2.9,10).  É interessante que Jesus encheu as talhas até a borda. Jesus começa sua vida milagrosa na Palestina com uma “metáfora” sobre si mesmo. A metáfora do vinho que simboliza seu sangue derramado como o selo da nova aliança. A figura da aliança é o brinde do novo vinho, do vinho puro, sem fermentação. É a figura do melhor vinho. É o vinho da nova vida. Quando alguém toma vinho fermentado, fica bêbado. Isto é, a substância alcoólica toma o controle do indivíduo. Isso o leva a extremos fatais, leva-o, como Paulo diz em Efésios 5.18, para a “dissolução” de sua vida, arruinando o potencial do indivíduo. Daí o perigo de qualquer substância ou droga que, quando ingerida, controla o indivíduo, produz a perda da realidade e toma o controle da mente. Por outro lado, Paulo nos admoesta a nos enchermos do “novo e melhor vinho”. Ele nos convida a sermos cheios de Jesus através do Espírito Santo: Efésios 5.18 diz literal- mente: “Prossigam sendo cheios ou controlados pelo Espírito”. Quando se está cheio de Deus e sob o controle absoluto de Deus, não há dissolução, nem decepção ou falta de controle, pelo contrário, há uma vida de poder, pureza e realização pessoal. Também temos aqui uma outra figura importante: a do diretor de casamento, que não sabia de onde esse vinho tinha saído, mas quando trabalhamos servindo Jesus, nossos olhos estão abertos e nós sabemos de onde vêm esses milagres. Estejamos atentos à voz de Jesus!

Vinho novo!

Vinho novo! DÍA 40 “Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera...)” (Jo 2.7-9a).  É interessante que o primeiro milagre de Jesus tenha a ver com o vinho. Barnes comenta sobre o vinho na Palestina na época de Jesus: “O vinho aqui referido é, sem dúvida, o mesmo que se tomava na Palestina. Este era suco de uva puro. Não era vinho envelhecido, nem intoxicante, nem composto de outras substâncias, como o que se toma... O vinho comum que se tomava na Palestina era apenas suco de uva .” As talhas que Jesus encheu eram equivalentes a cerca de 7,5 litros de vinho. A água era para a purificação das mãos. Segundo a passagem, o milagre foi instantâneo. À medida que se enchiam as talhas com água, vertia-se vinho novo e de qualidade superior. Jesus é o vinho novo. Jesus começa a nova aliança e por meio dele uma nova vida. No estabelecimento da Eucaristia, Jesus disse: “A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.27-29). Jesus simboliza sua obra redentora na cruz do Calvário como a “nova aliança”. Uma aliança feita com um brinde; o brinde “com” sua vida, seu sangue. Ele brinda sua vida (seu sangue) para nos perdoar, como mencionado em Jeremias 31.34, quando Deus promete e profetiza a nova aliança: “Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei”.

Milagre dos milagres

Milagre dos milagres DÍA 39 “Estavam ali seis talhas [...]. Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Canáda Galileia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele” (Jo 2.6-11).  Um milagre é o rompimento das leis naturais, resultando em acontecimentos impossíveis de explicar e, portanto, atribuídos a alguém com poder sobre as forças da natureza. Há milagres que vêm de Deus. Outros não vêm de Deus (“Então, os magos zeram o mesmo com suas ciências ocultas e zeram aparecer rãs sobre a terra do Egito”, Êx 8.7). O propósito dos milagres é apontar para o que Deus faz para que creiamos nele e para que ele receba toda a glória. Os milagres nos deixam em um estado de admiração, considerando a grandeza de nosso Deus. No entanto, nem sempre os milagres de Deus levam alguém a acreditar. É curioso que na visita de Jesus a Nazaré, a cidade onde ele cresceu, Marcos nos diz: “Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos” (Mc 6.5). Jesus curou alguns poucos enfermos, ou seja, houve milagres físicos, mas “não houve nenhum milagre! ” Bem, o milagre dos milagres é a mudança que Jesus faz na condição de uma pessoa. Ele a transforma, muda sua mentalidade, a converte em uma nova criatura. O milagre dos milagres é acreditar que Jesus é Todo-poderoso e pode mudar-me radicalmente. Graças a Deus pelos milagres! Mas não vamos permitir que nossa atenção se concentre sobre os milagres. Vamos nos concentrar em Jesus, seus ensinamentos, seu amor e no exemplo que nos deu e em fortalecer nosso relaciona- mento com ele todos os dias!

A excelência da fé com base na obediência

A excelência da fé com base na obediência DÍA 38 “Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2.5).  Este versículo é a resposta de Maria ao conselho de Jesus: “O que devo fazer a respeito da necessidade que me apresentas da falta de vinho?” (paráfrase do v. 4). É incrível a resposta de Maria: “Fazei tudo o que ele [Jesus] vos disser”. Ela se submete, é inteiramente dedicada ao que Jesus decidir. Se ele decide não fazer o milagre, está bem. Se ele dá a ordem, excelente. Se ele manda esperar um pouco, tudo bem. Aqui Maria intercede pela necessidade de um casal e com a na resposta de Jesus. É muito significativo que o primeiro milagre de Jesus tenha sido realizado na celebração de um casamento. Podemos tirar muitas ilustrações do que deve ser a união de um casal em matrimônio com a união de Cristo e sua igreja. O desejo de Jesus é guiar-nos e abençoar o casamento, suprir nossas necessidades, ajudar-nos nos momentos difíceis e nos encher de sua paz. As palavras de Maria são um excelente conselho para hoje. Na verdade, na Grande Comissão Jesus disse: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.20a). Realmente a Grande Comissão de Jesus no versículo 20 repete as instruções de Maria: “Fazei tudo o que ele [Jesus] vos disser”. Maria apresenta a base da fé cristã: a total submissão e obediência à vontade de Deus, “faça-se a tua vontade, as- sim na terra como no céu” (Mt 6.10b).

Certifique-se de que faz a vontade de Deus...

Certifique-se de que faz a vontade de Deus... DÍA 37 “Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2.4).  Seria interessante ter essas palavras de Jesus em vídeo e poder ouvir o seu tom e ver a expressão de seu rosto. Essas palavras soam um pouco fortes ao serem lidas. Em uma leitura mais branda parecem dizer: “Mulher, não se intrometa em meus assuntos”. Mas essa não é a atitude de Jesus. Realmente não pode ser a atitude do Filho do Deus de amor que estava disposto a dar sua vida por nós. Jesus está lidando com sua mãe. Se lermos outras passagens em que ele se dirige às mulheres, o termo “mulher” é muito comum. Além disso, se alguém deu um lugar de honra à mulher, este foi Jesus. Todavia, João aqui se concentra mais em Jesus do que em Maria. Na verdade, ao longo do livro, quando ela aparece, seu nome não é mencionado. O propósito do Evangelho de João, segundo ele mesmo diz, é: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). Os milagres na vida de Jesus são a demonstração da presença de Deus e do amor de Deus tocando nossas necessidades. No entanto, não devemos seguir Jesus pelos milagres, mas por crermos nele como o Filho de Deus e como nosso Salvador. Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Ele disse que conhecê-lo é a chave para a vida abundante e eterna. Embora não houvesse chegado a sua hora, não foi difícil para Jesus decidir fazer o milagre, porque no coração de Deus sempre está o fazer o bem.

Necessidades!

Necessidades! DÍA 36 “Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho” (Jo 2.3).  Muitos comentaristas dizem que o casamento assistido por Jesus e seus discípulos foi o de João, o apóstolo, devido ao estilo de João não mencionar a si mesmo. É uma teoria, mas parece razoável. Era o dever do noivo fornecer suprimento para o casamento, e agora parece que cometeria um erro com seus convidados. Em todo tempo há muita necessidade e Deus está pronto para nos ouvir e ajudar. É interessante a confiança que Maria tem em Jesus. Ela guardava muitos tesouros em seu coração a respeito de Jesus. Como quando o anjo lhe falou e, especialmente, a forma como Jesus foi gerado. Ela fala como mãe ou como discípula/seguidora de Jesus? Creio que ambos. A Bíblia diz que Maria fazia 100% a vontade do Pai. Agora ela vai e pede. Não pede para ela, pede para seu sobrinho João e para suprir a necessidade da festa. Ela pede com a certeza de que Jesus é Deus, e ele pode fazer qualquer coisa. Jesus disse que todo aquele que faz a vontade do Pai é como sua mãe, seu irmão ou irmã (Mc 3.31-35). Se fizermos a vontade de Deus, ele nos responde. Talvez não o que queremos, mas vai responder exatamente o que precisamos. O nosso relacionamento é tão próximo de Jesus que o conhecemos e temos confiança para chegar a ele com nossas necessidades e as dos outros? Estamos fazendo a vontade de Deus 100% para que ele nos ouça? Oh, bendita oração, ela move montanhas, transforma circunstâncias, e através dela Deus supre necessidades. A chave: confiança e obediência!

A participação de Jesus em nossa vida diária

A participação de Jesus em nossa vida diária DÍA 35 “Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento” (Jo 2.1,2).  Jesus, até esse momento, tem cinco seguidores: João, André, Pedro, Filipe e Natanael. Jesus começa a discipular seus seguidores em meio à vida cotidiana. O discipulado não está ausente de atividades sociais. Ser discípulo ou ser discipulado significa incluir Jesus em todas as atividades de nossas vidas. O cristianismo não está oculto em uma torre de marfim, nem é apenas para os domingos na igreja. O cristão deve estar presente nas atividades cotidianas da vida. Muitas vezes, a conversão tem nos levado a nos afastar de nossos amigos ou familiares. Realmente isso é contrário ao evangelho. É ali, no meio da família e dos amigos, que devemos demonstrar o que Cristo fez em nossas vidas. É entre eles que Deus nos dará discípulos. É significativo que a primeira lição dada aos discípulos tenha sido em um casamento. Este é o primeiro casamento em que Cristo está presente como convidado especial. Cristo deve ser o primeiro convidado para qualquer casamento, e a partir desse momento deve ser mais do que um convidado para o casamento. Ele deve ser o dono da casa, o Senhor da casa. Tudo em um casamento cristão deve girar em torno dEle, não em torno das necessidades do casal. Se Ele é o centro, todos os aspectos do casamento tomarão a devida prioridade e serão ordenados pelo senhorio de Cristo. Quando Cristo está envolvido em todos os aspectos do cotidiano, a vida tem sentido e se torna uma vida abundante.

Com Jesus no meu coração os céus estão abertos

Com Jesus no meu coração os céus estão abertos DÍA 34 “Ao que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (Jo 1.50,51).  A passagem acima é a resposta de Jesus à fé de Natanael. A fé é um elemento essencial para receber a salvação e a transformação que Jesus faz em nossas vidas. Mas há mais: “coisas maiores”! O que mais precisamos além da própria pessoa de Jesus em nossas vidas? Ele pode preencher tudo o que somos e cada aspecto de nosso ser. Em João 14.12-16 Jesus fala que seus seguidores iriam fazer coisas ainda maiores, porque ele iria para o Pai. João 14 é fundamental, porque fala do poder da oração: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (v. 13,14). As “coisas maiores” são proporcionais à vida de oração e de obediência radical à Palavra de Deus. Na verdade, “coisas maiores” estão se referindo a receber o Espírito Santo em nossas vidas. Os crentes verão uma vida de poder e de céus abertos, apenas quando pedirem, buscarem e tocarem os céus pedindo o enchimento do Espírito Santo. Deus enviará o Consolador, e “recebereis poder” (At 1.8). Jesus confirma essa declaração dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo”. Jesus diz literalmente: Amém, amém! E isso é uma realidade porque Jesus chamou a si mesmo “o Amém, a testemunha fiel e verdadeira”. Natanael se converteu e ninguém sequer poderia imaginar a vida superabundante que lhe esperava. Uma vida cheia de poder sobre a tentação, poder para o serviço, poder para testemunhar e poder para glorificar a Deus. Amém, amém!, disse “o Amém, a testemunha fiel e verdadeira”.

Confissão, conversão

Confissão, conversão DÍA 33 “Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” (Jo 1.49).  Natanael aceita o convite para ir ver Jesus. Ele quer confirmar que o que dizem de Jesus está certo. Quando Jesus vê Natanael, diz a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo”. Natanael fica surpreso e pergunta: como é que você me conhece? Jesus responde que o viu quando estava em oração. A resposta de Natanael é o reconhecimento de que Jesus é o Mestre dos mestres, Mestre por excelência. Ele reconhece a onisciência e onipresença de Deus. Depois, Natanael reconhece Jesus como Deus. Ao dizer que Jesus é o Filho de Deus, um hebreu reconhece a sua divindade. Natanael reconhece do mais íntimo de seu ser quem é Jesus. Este é um exercício de fé. Ele crê que Jesus é o Libertador, o Cristo, o Messias esperado. Natanael também reconhece que Jesus é o “Rei de Israel”. Com estas palavras, ele está dizendo: “Você é o único que deve governar todos os aspectos da minha vida, da minha nação, eu me submeto inteiramente a você”. Natanael aceita o reinado de Jesus sobre si. Em certo sentido, confirma a palavra de Jesus, Natanael é um verdadeiro cidadão do reino, pronto para servir o seu Rei. A confissão de quem é Jesus (é Deus, Rei soberano e meu Mestre-discipulador) deve ser acompanhada de uma mudança radical de direção, ou o que é conhecido como conversão. Converter-se significa adotar os valores do Senhor a quem seguimos. É uma mudança de rumo, um arrepender- se do passado e a decisão de obedecer a partir deste momento o novo Rei da minha vida: Jesus.

O filho da paz

O filho da paz DÍA 32 “Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” (Jo 1.47).  Que olhar de Jesus! A Bíblia diz que Jesus tem “olhos de fogo”. Seus olhos queimam, transpassam. “Jesus viu Natanael aproximar-se”. O que Jesus vê quando nos aproximamos dele? Estamos conscientes de sua presença, de seu olhar? Obviamente, Natanael ainda não tinha sido convertido a Jesus. Era um cético. Queria ver para crer. Mas o elogio de Jesus a Natanael é incrível. Ele diz: “Você é uma pessoa transparente, você é uma pessoa em quem não há dolo”. “Eis um verdadeiro israelita”. Do encontro de Natanael aprendemos que na sociedade de hoje ainda há pessoas de integridade. No entanto, elas também precisam ser salvas. Ter esse tipo de caráter não significa não ser pecador. Elas precisam se converter, pois ainda não estão no reino, embora estejam próximas. O Novo Testamento chama essas pessoas de homem/ mulher de paz (“filho da paz”). Eles estão muito próximos do reino. Suas casas são as primeiras candidatas para se estabelecer uma célula ou congregação. A palavra “engano”, na língua original, é dolos, que significa “intenção deliberada de cometer um delito com conhecimento de causa ilícita. Em atos jurídicos, intenção maliciosa de enganar alguém ou violar uma obrigação”. Jesus disse que em Natanael não havia engano ou dolo. Se pessoas como Natanael, aquelas em quem não há engano, precisam nascer de novo, quanto mais Deus exige de nós, os crentes!

É uma decisão pessoal, ninguém pode forçá-lo

É uma decisão pessoal, ninguém pode forçá-lo DÍA 31 “No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galileia e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me. Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro” (Jo 1.43,44).  João formou discípulos que formaram discípulos. João Batista discipulou André e João, o apóstolo. André levou Pedro. André e Pedro testificaram a Filipe. Filipe encontrou Natanael. A qualidade do discipulado de João Batista é vista no conhecimento das Escrituras que tem Filipe. Filipe, um jovem discípulo do Senhor, apresenta Jesus como “aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José” (Jo 1.45). É interessante que João Batista não só ensina aos seus discípulos o cumprimento das Escrituras, mas fala de Jesus de Nazaré, filho de José. João começa a mostrar que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, que tira o pecado do mundo, a saber, Jesus é Deus e também é completamente humano. Natanael é como qualquer pessoa que não conhece Jesus, duvida do testemunho de Filipe. Em certo sentido, ele diz: “Pura história, de uma cidade como Nazaré não pode sair nada bom, nem qualquer cumprimento das Escrituras”. Qual é a melhor resposta para alguém como Natanael? Devemos dizer: “Você deve experimentar Jesus pessoalmente. Eu não posso convencê-lo. ‘Venha e veja’. É uma questão pessoal, ninguém pode forçá-lo. É uma relação entre você e Jesus. Meu dever é apenas compartilhar. Agora você deve provar se é verdade ou não. Vá falar com Jesus. Estou certo de que ele próprio vai convencê-lo com amor”.

Uma mudança radical

Uma mudança radical DÍA 30 “e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” (João 1.42).  André traz seu irmão Pedro a Jesus. Como Jesus o recebeu? A primeira coisa que Jesus faz é olhar com cuidado. Assim nos olha o Senhor quando o conhecemos pessoalmente. É um exame no mais íntimo de nosso ser. Todos nós temos medo de ser profundamente examinados. O exame de Jesus não é para julgar-nos, porque ele veio para salvar. O que Jesus vê em nós é o grande potencial que temos. Imagino-o dizendo: “Eu te criei com este propósito, com esses talentos e dons, eu posso te usar de uma maneira incrível, permita-me dirigir cada área de sua vida”. De uma forma profética, Jesus dá um novo nome a Simão, filho de Jonas, Pedro, ou pedra. Deus está dizendo que ele era alguém importante para construir o reino de Jesus. Esta profecia foi cumprida em Mateus 16.18. “E eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Pedro recebe um novo nome, e em certo sentido isso é indicativo da transformação radical que Jesus faria com Pero durante sua vida. De uma pessoa agressiva a mártir; um imprudente a um dos escritores da Santa Palavra; um covarde medroso tornou-se uma das colunas da igreja primitiva. Nós também recebemos uma mudança radical, se permitirmos que Jesus assuma o controle total de nossas vidas. Seu olhar nos diz: “tenho um plano maravilhoso para usá-lo na igreja e para construir meu reino”.

Començando em casa

Començando em casa DÍA 29 “Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), e o levou a Jesus...” (João 1.40-42).  Quando uma pessoa é transformada pelo poder do evangelho imediatamente torna-se um testemunho vivo da graça e da misericórdia de Deus. André é uma pessoa que ouviu a mensagem (“um dos dois que ouviram João”). Ele aceitou e seguiu Jesus. Ele foi imediatamente e buscou a pessoa mais próxima (“Encontrou primeiro o seu irmão Simão”). O testemunho de André é simples. Comenta a sua experiência e seu companheiro: “Encontramos o Messias”. Ele encontrou o Libertador de libertadores. Esse foi o seu testemunho, foi verdadeiramente livre. Livre do pecado e livre para fazer a vontade do Pai em sua vida. Mas não terminou seu depoimento ali, André levou Pedro a Jesus. Apresentou o Libertador, o Salvador. Esse é o primeiro passo simples exigido de todos os cristãos! Oremos a Deus para que não perdemos esse primeiro amor, que é o que nos impulsiona a anunciar as Boas Novas para todas as pessoas. Ore para que Deus nos dê seu sentir, amor, compaixão e urgência pelos perdidos para anunciar as grandes maravilhas que Deus fez em nossas vidas. Não precisamos de planos complicados para isso. Precisamos apenas amar verdadeiramente aqueles que estão perto de nós e mostrar-lhes o amor de nosso Salvador Jesus Cristo. Embora para nós seja natural e óbvio, há muitas pessoas ao nosso redor que não sabem que existe um Deus que ama e quer abençoar.

Por que eu sou um cristão?

Por que eu sou um cristão? DÍA 28 “E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima”. (João 1.38-39)  Quando buscamos Jesus de coração, Ele se dá a conhecer. Ele nunca voltará a trás. Ele está atento o tempo todo sobre nós e nossas necessidades, por isso, sabe o que estamos procurando. Jesus também quer saber a razão por que o buscamos. A maioria de nós vamos a Jesus para sanar uma necessidade, para pedir alguma coisa. É por esta razão que as situações difíceis da vida nos dão um “empurrão” até Deus. Chegamos a Ele para buscar saúde, bem-estar, sair de uma vida sem propósito, para receber conforto, resolver uma situação financeira, ou proteção. Quase sempre a nossa primeira busca de Deus é por fins egoístas. Outras vezes é buscando ajuda para entes queridos. Estes dois discípulos perguntam: “Onde você mora?” Sua pergunta mostra que eles queriam passar tempo com Ele, aprender com Ele. Jesus disse-lhes. “Vinde e vede”. Em outras palavras, “siga-me”. Jesus quer que estejamos onde Ele está, em Sua casa. Ele quer que vejamos como Ele vive, pois assim como Ele vive, nós devemos viver. Seu convite é revolucionário. Ele nos convida a um novo estilo de vida. Os dois discípulos foram e ficaram com ele. Este primeiro contato tornou-se ficar com ele para sempre. Eles sabiam que tinham encontrado a razão de sua existência, o propósito de suas vidas. Depois de habitar com ele, sua vida mudou para sempre. Um dia, não só habitariam com ele, mas “nEle”. “Vinde e vede”, é um convite abençoado.

O poder de um = Princípios para multiplicação de discípulos!

O poder de um = Princípios para multiplicação de discípulos! DÍA 27 “Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), e o levou a Jesus... Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.” (João 1.40-42, 44).  A chave para a multiplicação começa com uma pessoa cheia do Espírito Santo. João Batista foi cheio do Espírito Santo no seio de sua mãe. João Batista era um homem de oração. Conhecia a vontade do Pai para sua vida. Escutava a Palavra de Deus, e quando ele viu Jesus o reconheceu imediatamente. Ele também reconheceu o Espírito Santo. João Batista era um homem obediente. O que o Pai lhe dizia recebia como uma ordem e era radical em sua obediência. A vida de João Batista é uma demonstração de um discípulo radical. João Batista tinha uma identidade definida. Sabia quem ele era, qual era o seu ministério. Ele veio para exaltar a Cristo e diminuir a si mesmo. João Batista era um líder. Tinha discípulos que o seguia; tinha credibilidade diante de seus discípulos. Então, quando ele disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, seus discípulos creram e seguiram Jesus. Isso aconteceu há mais de 2000 anos atrás, e sempre teremos a mesma necessidade de conhecer Jesus e obedecê-Lo para que outros possam conhecer o vazio de suas vidas conhecendo, amando, obedecendo e seguindo Jesus. É o PODER DE UM cheio de Deus, do Espírito Santo, o poder de Deus em UM faz a diferença e iniciará uma cadeia de proclamação de quem é Jesus e uma cadeia de discípulos e discipuladores. Isto é o que significa Viver a Grande Comissão!

Discipulado

Discipulado DÍA 26 “No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus” (João 1.35-37).  “... seguiram Jesus”. As implicações desta frase são muitas. O que motivou duas pessoas que tinham um líder, deixá-lo e seguir Jesus? Obviamente, João Batista os motivou, e os preparou. Também, dentro deles a graça de Deus os guiou a Jesus. Seguir Jesus é mais que uma aventura ao longo da vida, uma meta, uma conquista, um objetivo, é dar o controle de tudo o que eu sou a Deus. Os dois discípulos sabiam as consequências de seguir Jesus? Não. Eles tinham um reflexo de luz sobre as possibilidades de segui-Lo. Talvez começaram a segui-Lo pensando forma egoísta, racionalizando o quão bom seria estar ao lado de alguém muito importante. Seguir Jesus começa com um chamado interior para algo maior que nós mesmos. É a eternidade, o infinito chamando ao finito. Uma vez que começamos a caminhar com Jesus, vemos mais e mais quem Ele é. Compreendemos suas motivações e queremos ser como Ele. Ao caminhar com Jesus começamos a vislumbrar o preço de segui-Lo, e descobrimos que o preço é o mesmo que Ele pagou. Jesus deu tudo. “...seguiram Jesus” tem implicações para todos que estão próximos. Segui-lo, convidará pessoas próximas a fazerem o mesmo. Um dia vamos perceber que não há como voltar atrás. Estamos cheios, alegres, temos aprendido que segui-Lo é a verdadeira razão da nossa existência. Estes dois discípulos não entenderam a princípio tudo que envolvia seguir a Jesus. No entanto, o Evangelho de João é prova de que valeu a pena. João deixa registrado e nos direciona a fazer o mesmo.

Entregando nossos discípulos de Jesus

Entregando nossos discípulos de Jesus DÍA 25 “No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus” (João 1.35-37).  João Batista definitivamente era um líder. A Bíblia nos diz que ele tinha discípulos. Tinha seguidores fieis que queriam aprender com ele. De fato, possivelmente, vemos um dos discípulos de seus discípulos em Atos 18.25-26, Apolo. Uma pessoa eloquente e instruído no caminho do Senhor. Um líder passa tempo com seus discípulos. É certo que o tema da conversa de João Batista foi a de haver conhecido pessoalmente Jesus, e ver como o Espírito Santo tinha repousado sobre ele; da voz que foi ouvida do céu; da confirmação do que o Pai havia comunicado a Ele. Sua fé o levou a ver o cumprimento da promessa! Uma palavra-chave nessa passagem é “vendo”, que poderia ser traduzido por concentrando, ou vendo com atenção. João Batista tinha os olhos fixos em Jesus. Queria saber mais sobre Ele. Queria ser como Ele. Os comentaristas dizem que os dois discípulos que estavam com João Batista eram André e João o apóstolo. João Batista disse aos seus discípulos: “Sigam a Ele, não a mim”. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João encorajou-os a ir até Jesus. Agora, João Batista devia diminuir, e Jesus devia ser o personagem principal. Nossa tarefa é diminuir e permitir que o centro de nosso ministério seja Jesus. Para Ele ministramos e trabalhamos, não há outra razão de ser. Teremos completado nossa tarefa, quando nós entregamos nossos discípulos a Jesus para eles seguirem Jesus. “Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus” (v. 37).

Escutar e testificar

Escutar e testificar DÍA 24 "E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus." (João 1.32-34).  De acordo com esta passagem, João, embora fosse primo de Jesus, não o conhecia pessoalmente. João sabia qual era a sua missão. A conhecia por sua profunda e íntima experiência com o Pai e amplo conhecimento das Escrituras Hebraicas. Ele sabia que Deus o havia enviado “para batizar com água”. O relacionamento de João de Deus era tal que ele tinha ouvido direções com os mais pequenos detalhes: “Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é Ele”. João conhecia intimamente o Espírito Santo. O discernimento de João era aguçado, pois: “Viu o Espírito descer do céu”. Ele não tinha nenhuma dúvida como saber quem era o Espírito Santo. O Pai o revelou a uma pessoa como você e eu, a João Batista, qual era a missão dEle, e qual era a missão de Jesus: “Esse é o que batiza com o Espírito Santo”. João sabia que seu papel de batizar com água, era um testemunho externo da necessidade de um batismo interno, o de ser batizado com o Espírito Santo. Ele sabia que só Jesus pode batizar com o Espírito Santo. João testificou quem Jesus era: “Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus”. João Batista era um homem de fé. Visualmente não tinha conhecido Jesus, mas tinha a esperança de conhecê-Lo por haver escutado a voz clara de Deus e das Escrituras. Hoje nós, como João Batista, podemos ver com os olhos da fé e ouvir com os ouvidos prontos para a Palavra de Deus, sabendo que Jesus, quem batiza com o Espírito Santo é real e que Ele vai cumprir a sua missão em nossa vida.

Duas ações de Jesus para minha vida

Duas ações de Jesus para minha vida DÍA 23 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo... esse é o que batiza com o Espírito Santo.” (João 1.29, 33).  João recebeu a revelação do Pai, de que Jesus é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” e que Jesus “é o que batiza com o Espírito Santo”. No Antigo Testamento se oferecia um cordeiro limpo e imaculado para pagar (expiar) pelo pecado do povo. No Dia da Expiação o sangue do cordeiro era aspergido na tampa da arca da aliança chamado “propiciatório”. Porque ali estava a presença de Deus, o sangue sobre a tampa da arca ocultava os pecadores dos olhos de Deus, assim também o cordeiro expiatório apaziguava a ira de Deus. Jesus é a propiciação eterna. Ou seja, Jesus pagou pelos nossos pecados com sua vida, derramando seu sangue na cruz (expiou, apagou nossos pecados), nos justificou! Jesus ocultou nossos pecados dos olhos de Deus (propiciado pelos nossos pecados). Agora que estamos limpos, Ele também quer nos encher de Deus. Ele só pode encher recipientes limpos, daí a necessidade de purificar-se do pecado e, em seguida, ser cheio do Espírito Santo. Antes de nos enchermos, Ele nos limpa completamente, não apenas os pecados cometidos, mas também o pecado inato; Ele, ou seja, a origem do pecado. A fonte de rebelião que nos faz desafiar a lei de Deus. Jesus veio para fazer uma obra completa; para nos salvar de nossos pecados; para nos dar uma relação de amizade com Deus; nos purificar dos pecados cometidos e da fonte do pecado (Ele nos faz novas criaturas), mas Ele também veio nos encher de Deus. Amém.

A visão mais maravilhosa!

A visão mais maravilhosa! DÍA 22 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim. Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água.” (João 1.29-31).  A visão de João é a mais bela e maravilhosa que qualquer possa ter. Quando falamos de visão não é apenas algo imaginário, ou alguma fantasia ou um sonho. João viu a mais incrível das realidades. João viu o sacrifício que pode trazer a paz, segurança, estabilidade e esperança a qualquer pessoa. João era um hebreu, e, como tal, sabia que o sistema de sacrifício para ser purificado do pecado entre os judeus. O pecado é pago com a morte, e morte eterna. MAS, Deus lhes deu um sistema em que um cordeiro sem defeito foi oferecido pelos pecados do povo. Este era para ser sacrificado. Este cordeiro foi um tipo de Jesus Cristo. João tem a visão mais maravilhosa, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Mais especificamente, o meu pecado! Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, já pagou o preço dos meus pecados e seus pecados. Tudo que temos a fazer é confessar e nos arrepender de nossos pecados, crer que Jesus pagou por eles, e aceitar o dom gratuito da salvação. O que mais podemos pedir! Ao confessar, se arrepender e crer que Jesus é o Cordeiro e sacrifício pelos meus pecados, Deus me faz uma nova criatura, dá-me um coração novo, me dá uma nova vida, vem viver em minha vida, me reconcilia com Ele, e me dá qualidade de vida. De fato, o evangelista João a chama de "vida e vida em abundância". O Cordeiro de Deus está perto de nós hoje. Ele está aqui conosco, para que possamos receber e aceitar isso. Ele pode tirar o meu pecado! Que visão maravilhosa!  

Por que você faz o que você faz?

Por que você faz o que você faz? DÍA 21 “E perguntaram-lhe: Então, por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? Respondeu-lhes João: Eu batizo com água; mas, no meio de vós, está quem vós não conheceis, o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias. Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.” (João 1.25-28).  João Batista sabia quem era, qual era sua função na vida. João vivia na luz que tinha recebido. Sua consagração era total e era íntegro em tudo o que fazia. Sempre que fizermos a vontade de Deus seremos questionados assim como aconteceu a João. Quando sabemos quem é Jesus, percebemos como somos indignos. No tempo de Jesus, o mais novo dos escravos era quem tirava as sandálias daqueles que chegavam nas casas após uma caminhada pelas ruas cheias de poeira e sujeira. Sua tarefa era desatar as sandálias, limpar os pés e limpar as sandálias. Quando a visita terminava ou quando o dono da casa saía, a tarefa daquele servo era calçar o seu amo. Era a mais humilhante das tarefas. João sabe quem ele é. Sabe qual é o seu lugar. Ele nem sequer merece ser o menor dos escravos, não é digno de desatar as sandálias. João não sofria de baixa autoestima. Não, João era um escravo a serviço de seu Senhor, e fez tudo por amor. Sua vida foi um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Fez o que fez apenas para cumprir a vontade de Deus, e dar-Lhe glória. É notável que, na vida de Jesus, no final de sua vida, podemos vê-lo fazendo o trabalho do servo mais humilde, lavando os pés de seus discípulos. O vemos fazendo a tarefa mais difícil, morrer por aqueles que Ele ama. João seguiu o exemplo do seu antecessor. Que exemplo nós temos! Nós sabemos por que fazemos o que fazemos?

Minha realidade

Minha realidade DÍA 20 “Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo... Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías...”. (João 1.20-23).  João Batista tem a clareza de quem ele é. Ele também tem muito claro qual é a vontade de Deus para sua vida e seu papel no reino de Deus. Ter a identidade correta e saber qual é a vontade de Deus ajuda-nos a ser transparente em tudo o que fazemos. Aqui está uma comparação entre a João Batista e de Jesus. Muitas vezes nos comparamos com as pessoas que, em nossa opinião, não a vemos tão “maravilhosas” como a nós mesmos. No entanto, nosso objetivo deve ser Jesus, bem como Paulo descreve em Gálatas 4.19, “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;”. João não negou Jesus, O confessou. A João não foi concedido nenhum privilégio, nem abdicou de privilégios atribuídos à ele. Demonstrou sua humildade ao dizer exatamente quem era. Primeiro, ele disse que eu não sou o Cristo, não sou o Messias, o libertador do povo de Deus. Quando perguntado se ele era o profeta que Deus prometeu, ele não recebeu o papel. João sabia que o profeta prometido em Deuteronômio 18.15, 18, era Jesus. Jesus é o centro da profecia e para quem aponta toda profecia. Jesus é o profeta dos profetas. João também não aceita a identidade de Elias. Ele sabia quem era: João Batista. A clareza de João em sua identidade e seu papel vem de sua intimidade com Deus. Ele estava cheio do Espírito Santo. Também provinham de um profundo conhecimento das Escrituras. João conhecia sua realidade, sabia exatamente a razão de sua existência.

E você, quem é?

E você, quem é? DÍA 19 “Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu?” (João 1.19)  Salmos 138.8; 139.13-16; Isaías 6.5; Romanos 8.28; 1 Coríntios 15.10; 2 Coríntios 3.4-6; 11.11; 1 Timóteo 1.15 Quem é você? Em outras palavras, qual é a sua identidade? A mídia massiva de comunicação, filosofias e religiões tentam estabelecer nossa identidade neles e em seus valores. Sou “alguém” se eu tiver estes ou aqueles títulos, se eu olhar deste ou daquela maneira, se me expressar de certa maneira, se vivo em um determinado lugar, etc. A Bíblia diz que para nos conhecer e saber quem somos devemos conhecer a Deus. Ao conhecê-Lo, começo a compreender verdadeiramente quem sou. Jesus é a imagem visível do Deus invisível. Ele veio para nos mostrar com quem devemos nos identificar. “Discípulos à semelhança de Cristo”. Sou uma criatura de Deus e pela Sua graça e amor posso me tornar o que Ele quer para mim. Sendo Seu projeto, potencialmente eu posso ser uma pessoa incrível, que terá um propósito e se sentirá satisfeita cumprindo o papel ou chamado que Ele tem para mim (ver Salmos 139). A Bíblia também diz que nascemos com o pecado original, com rebeldia em nossos corações e longe de Deus. Mas se estamos dispostos a aceitar o seu amor e graça, Ele nos transforma e podemos chegar a ser a criação que Ele quer que sejamos. Posso dizer que, sem Deus, “eu não sou nada”, mas com Ele e nEle, tenho razão de ser e propósito, e tudo o que acontece comigo é para formar um e cumprir a finalidade para a qual fui criado, “para o louvor da sua glória” (Efésios 1.6, 12, 14).

Bendita revelação!

Bendita revelação! DÍA 18 “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” (João 1.18)  “O comentarista Clark fala sobre não ver Deus da seguinte maneira: ‘Nenhum homem... tinha conhecido Deus, em qualquer idade, nação ou idade”. Moisés e outros tinham visto expressões da presença de Deus, mas não a Deus em Si mesmo em todo seu esplendor e Ser. Na verdade, chegar a essa experiência custaria a vida física. Neste versículo existem dois verbos: ver e conhecer. Ver não diz respeito exatamente à visão, refere-se à experiência de alguma coisa ou alguém em todas as dimensões. Portanto, está relacionada ao conhecimento íntimo, ou seja, onde não há nenhum segredo. Esta relação de ver e conhecer é única de Deus e Jesus no sentido de coexistência e igualdade em ambas as direções. O Pai vê e conhece o Filho intimamente e vice-versa. Nossa relação com outras pessoas, no sentido de ver e conhecer nunca é completa por causa de nossas limitações e incapacidade até mesmo conhecer a nós mesmos. No entanto, Deus pode nos ver e conhecer-nos em toda a nossa totalidade. Ele conhece os nossos pensamentos, intenções, ações, planos, relacionamentos, etc. Mas nossa relação de conhecimento dEle será sempre incompleta. Ainda assim, Deus de boa vontade dá-Se ser conhecido através de Jesus Cristo. Quanto mais conhecemos Jesus, mais queremos ser como ele, e mais, somos formados à sua imagem, e os outros vão reconhecer que temos sido com ele. Esta é uma tarefa não apenas para esta vida, mas para toda a eternidade.

Prodigioso, sobrenatural! Deus em nós!

Prodigioso, sobrenatural! Deus em nós! DÍA 17 “Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.” (João 1.16)  Essas palavras do apóstolo João são uma das declarações mais incríveis da Bíblia. O versículo 16 está relacionado diretamente ao versículo 14. “E o Verbo... cheio de graça e de verdade”. Em Jesus habita toda a plenitude da divindade (ver Colossenses 1.19). Jesus é Deus-Homem; cada aspecto, cada pensamento, cada decisão, cada intenção, cada poro do seu corpo enquanto Ele estava na terra estava saturado com Deus. Cristo “é a imagem de Deus invisível, o primogênito de toda criação” (Colossenses 1.15). Diante da declaração de João: “todos nós temos recebido da sua plenitude”, ficamos sem palavras, sabendo que podemos ter hoje, neste exato momento, a plenitude de Deus. Podemos receber graça sobre graça e, portanto, seguir sendo transformados à Sua imagem, de glória em glória. Receber a plenitude de Deus não significa que eu sou igual a Deus ou que tenho seus atributos. Mas Ele compartilha Sua vida conosco e temos todo o Seu amor, Sua paixão pelos perdidos, toda Sua paciência pelos outros, todo Seu perdão, todo Seu poder sobre a tentação. Tenho vida e vida em abundância. A maior bênção que uma pessoa pode receber é o próprio Deus. Ele em nós é a esperança da glória. Fonte inesgotável de amor para todos. Agora somos Seus agentes de esperança. Agora podemos ser demonstrações vivas e visíveis de Seu amor, Sua compaixão, Sua vida em um mundo que precisa desesperadamente vê-Lo através de nós.