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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O que procura?

O que procura?

DÍA 91

“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5.30).

“Eu nada posso fazer de mim mesmo” fala de completa dependência. Esta frase se refere a ser incapaz. Indica absoluta fidelidade, comunhão íntima, amor profundo e total segurança.

Talvez o mais difícil que alguém pode fazer seja entregar sua vontade. Render nossa vontade a outra pessoa é nos tornar vulneráveis, é estar disposto a renunciar os direitos em favor do que o outro pede.

Render a vontade é uma coisa perigosa. Não devemos render nossa vontade a qualquer causa nem a qualquer pessoa. Devemos saber para quem rendemos nossa vontade.

Devemos rendê-la apenas a Deus. Jesus descreveu esta ação como: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força“ (Mc 12.30).

Render minha vontade para que se faça a vontade de Deus em minha vida parece algo difícil e quase impossível de fazer, mas quando começamos a caminhar na vontade de Deus, quando começamos a conhecer cada um dos seus mandamentos e agradá-lo com nossas vidas, então começamos a encontrar a paz completa, a vida abundante e respostas , enquanto Deus age através de nós.

Não há nada melhor no mundo do que estar em seus caminhos cumprindo sua vontade.

Jesus disse: “... não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5.30). O resultado de fazer a vontade do Pai é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ressurreição para a vida ou condenação

Ressurreição para a vida ou condenação

DÍA 90

“... porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.27-29).

Um juiz carrega uma responsabilidade inimaginável. O juiz decide se alguém é inocente ou culpado. Quanto mais difícil é decidir o futuro eterno de uma pessoa. Deus deu a Jesus “autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem”.

Jesus é o Filho do Homem. Ele conhece exatamente nossas tentações e todo potencial que temos para o bem ou para o mal. Ao contrário de todas as pessoas que já existiram e venham a existir, Jesus foi vitorioso em tudo, por esta razão Deus lhe deu “autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem”.

Jesus conhece intimamente nossos corações. Ele conhece as intenções do coração. “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23).

Enquanto vivemos, temos a chance de salvação. Hoje, Jesus é o nosso Salvador. No juízo final, será o juiz que vai determinar “ressurreição da vida” ou “ressurreição da condenação”.

Um dia, sua palavra, sua voz poderosa vai ressoar, e “os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz” e ressuscitarão, tanto aqueles que “tiverem feito o bem” como “os que tiverem praticado o mal”. Ninguém escapará da ressurreição!

No entanto, uns irão para “ressurreição da vida” e outros para “ressurreição da condenação”. Jesus vai tomar a decisão final, e seus juízos são verdadeiros. Para onde estou indo agora?

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Anúncio: projeto de vida

Anúncio: projeto de vida

DÍA 89

“Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.25,26).

Jesus começa novamente dizendo “amém, amém”. Prestem atenção, o que eu vou dizer é importante.

Dá um aviso que todos devemos ouvir: “vem a hora e já chegou”. Essa é uma hora inesperada, é uma surpresa; quando chegar, ninguém a poderá evitar. É o dia em que a oferta de salvação cessará, mas é também o dia em que aqueles que não aceitaram entrarão em juízo.

Em Mateus Jesus anuncia: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36). É a hora do juízo eterno, que só pode ser evitado aceitando-se a vida eterna que Jesus oferece.

Hoje é o dia da salvação. Hoje qualquer um que estiver morto tem a possibilidade da vida eterna: “a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão”. Jesus fala dos mortos em espírito; aqueles que estão vivendo em pecado.

Jesus não apenas dá vida, ele é a vida. Tê-lo é ter vida. Ele tem autoridade para dar a verdadeira vida, a vida que satisfaz, vida plena, vida abundante: “concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”. O Filho, Jesus Cristo, é vida; qualquer um que entra em um relacionamento pessoal com ele recebe a vida.

A vida eterna que Jesus oferece não é uma bênção futura. É uma bênção que imediatamente entra em vigor quando uma pessoa confessa seus pecados, se arrepende, decide seguir Jesus e sua Palavra radicalmente. Quando nos convertemos, nascemos de novo, começamos imediatamente a participar da vida eterna.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Atravessando a ponte mais importante

Atravessando a ponte mais importante

DÍA 88

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

Jesus volta a repetir a frase “Em verdade, em verdade vos digo”, que significa “amém, amém”. Jesus está dizendo: isto é verdade, prestem atenção. A palavra de Deus é sempre “amém e amém”!

Jesus é “o Amém, a testemunha real e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Ap 3.14b). Sua palavra é real, transmite verdade imutável. Ele é a testemunha de Deus!

Neste versículo vemos uma ponte que nos leva da morte para a vida.

A ponte tem dois componentes: (1) “quem ouve a minha palavra”; (2) “e crê naquele que me enviou”.

Ouvir a palavra é colocá-la em prática: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7.24). Tiago explica: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (Tg 2.18).

Fé, crer “naquele que me enviou”, é o catalisador que torna realidade a ação de Deus através de nós. Fé é colocar os pés na ação de obediência à Palavra. A fé nos dá motivação para executar os mandamentos de Deus de uma forma radical.

Do outro lado da ponte está a “vida eterna”. Você entra na ponte do ouvir e agir da fé, saindo da terra de “condenação”. O resultado é: passar “da morte para a vida”.

Esta ponte só pode ser atravessada enquanto uma pessoa estiver viva. É a ponte de esperança para uma vida de plenitude. Esta é a ponte mais importante que alguém pode atravessar!

Honra e justiça!

Honra e justiça!

DÍA 87

“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (Jo 5.22,23).

Tal é a confiança que o Pai deu a Jesus, seu Filho, que lhe dá autoridade para julgar as pessoas. Ninguém mais pode julgar as intenções.

Julgar alguém significa ver além das ações. Realmente significa ir ao mais profundo do coração e crer que pode ver a motivação e intenção do que a pessoa fez.

Ninguém pode ver as intenções e motivações de outrem, somente Deus. Diante de Jesus, nosso coração está exposto. Por isso o seu julgamento sempre será justo.

Se estamos do lado de Jesus, permitindo que ele governe nossas vidas, então nossas ações, intenções e motivações serão puras. Por meio dele somos puros, e seu amor trabalhará através de nós. Se estamos em Cristo e vivemos em Cristo, ele será nosso advogado no dia do juízo.

Se tentarmos amar por nós mesmos, nossas intenções sempre vão querer receber uma compensação, ou seja, amamos de forma egoísta. Ao contrário de Deus, que ama sem interesse algum, buscamos apenas o nosso maior bem-estar. Ele pode nos dar “o perfeito amor” (1Jo 4.18). “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15).

Agora, se Jesus governa, a motivação de nossas ações será santa e pura. De alguma forma que nós não entendemos, Deus receberá a honra, porque todos vão saber que não somos nós, mas Jesus em nós. Como ele disse: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5b).

Concentração absoluta

Concentração absoluta

DÍA 86

“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai” (Jo 5.19).

Dependência total de Jesus (“o Filho nada pode fazer de si mesmo”) é equivalente a uma consagração extrema até a morte: “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.7,8).

Uma dependência total exige uma concentração absoluta, “o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai”. “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). A chave para cumprir a vontade de Deus é concentrar-se em viver em uma obediência radical.

Uma concentração absoluta requer uma abordagem detalhada. Jesus recusou-se a fazer algo que seu Pai não tenha feito. “olhando firmemente para o Autor e Consuma- dor da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2).

Jesus com ou todas as suas ações à direção do Pai, sem importar o custo, com a certeza de que o que o Pai fazia resultaria no cumprimento do propósito de sua vida. Poderíamos dizer que Jesus caminhou pela fé. Não fé em si mesmo, mas fé no Pai. Assim, não há outra maneira de viver senão pela fé, para ser como Jesus. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11.1).

Hoje, para a igreja, não existe outro modelo. Jesus é o único modelo. Temos um modelo incrível!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Consagração total + concentração total = confiança total

Consagração total + concentração total = confiança total

DÍA 85

“... porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz. Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis” (Jo 5.19,20).

Jesus é igual a Deus em todos os sentidos. O Pai e o Filho são um, mas são duas pessoas diferentes. Mistério abençoado! Impossível de explicar.

Jesus tinha uma missão clara e determinada, com uma meta que cumpriu até o fim, em toda a sua extensão, sem se desviar em nenhum momento.

Toda a missão do Pai dada a Jesus estava baseada na confiança total em Jesus. Confiança total é o resultado do amor incondicional. Amor incondicional é a capacidade de estar vulnerável em tudo. Tudo que o Pai sabe, o Filho sabe, e vice-versa.

Por amor, Deus entrega incondicionalmente a missão de salvação a seu Filho. “... Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.42).

É por amor incondicional que Jesus não se atreve a des- cumprir a missão do Pai; Pai e Filho, amorosamente, concordam: “Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz”. Há confiança total!

É maravilhoso saber que Deus tem total confiança em nós para nos entregar sua missão através de Jesus: “... nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo...” (2Co 5.19,20).

Qual é a chave? Consagração total + concentração total = confiança total. O denominador comum é o amor. O amor incondicional de ambas as partes!

Tudo isso se traduz em “e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer” (Jo 5.20,21).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Resultados!

Resultados!

DÍA 84

“... porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (Jo 5.19).

Jesus responde a seus perseguidores explicando o propósito de sua vida: Cumprir a vontade do Pai.

Jesus faz a vontade do Pai, sujeitando-se a ele em TUDO; uma consagração TOTAL ao propósito do Pai. Jesus faz tudo por amor, não por necessidade, medo, insegurança ou obrigação. Consagra-se para agradar o Pai em tudo. A consagração de Jesus é a expressão do amor de Deus que se fez carne: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

A consagração TOTAL exige um intenso foco e concentração, evitar distrações e descartar tudo o que não é do Pai. A busca pela presença de Deus através da oração, do jejum, da leitura e do estudo da Bíblia é a chave para nos concentrarmos na missão e no propósito de Deus.

Os resultados são surpreendentes: “tudo o que este [o Pai] fizer, o Filho também semelhantemente o faz”. O Pai recebe a glória.

Todo o poder e autoridade do Pai agora são de Jesus; tudo o que o Pai tem é de Jesus. O poder do Pai através do Espírito Santo é a chave: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu...” (Lc 4.18).

O resultado é SER como o Pai, o que leva a replicar o que o Pai faz. Paulo expressa assim: “conformando-me com ele na sua morte” (Fp 3.10b).

Vamos nos concentrar em Jesus como ele se concentrou no Pai; essa é a única maneira de cumprir o nosso propósito.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Submissão total de Jesus

Submissão total de Jesus

DÍA 83

“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo...” (Jo 5.19).

Jesus dá um discurso em resposta às atitudes tolas dos fariseus, que de uma forma legalista criticam a ação amorosa de Jesus ao curar um aleijado.

Sua primeira declaração é seu propósito, sua missão: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. Sua missão é cumprir a vontade de seu Pai.

Jesus prossegue com palavras que exigem atenção, “Em verdade, em verdade vos digo”. Literalmente o original diz: Amém, amém! Tenham atenção. O que vou dizer é muito importante, vai fazer a diferença em suas vidas se vocês prestarem atenção e entenderem o que eu vou dizer.

Agora, apresenta o seu modo de operação. Jesus opera em completa submissão. Embora ele seja Deus, o Todo-poderoso, e tenha recebido autoridade plena sobre tudo, ele prefere operar em completa submissão ao Pai.

Jesus, a segunda Pessoa da Trindade, nunca deixou de ser Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo. As três Pessoas agem em perfeita unidade e harmonia. Jesus decide deter toda iniciativa pessoal e imitar tudo o que o Pai faz. Sua estratégia procede do Pai e ele se sujeita em tudo, cumprindo a vontade do Pai. Declara que por ele mesmo “nada pode fazer”.

Em que baseamos nossas estratégias, iniciativas, propostas, planos? Fazemos tudo por nós mesmos?

Resposta correta para ações tolas

Resposta correta para ações tolas

DÍA 82

“Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo” (Jo 5.17,18a).

Diante das atitudes e ações tolas dos fariseus, Jesus se concentra em sua missão. Sua missão é simples: “Meu pai trabalha [...], e eu trabalho”. Jesus seguia literalmente as instruções do Pai. Literalmente imitava seu Pai em tudo. “Este é a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15); “porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (Cl 1.19).

As palavras do jardim do Getsêmani, “... Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.42), foram palavras de ordem durante toda a vida terrena de Jesus. Sempre “a vontade do Pai”.

Jesus veio para fazer as obras do Pai, para demonstrar seu amor e dar tudo para cumprir a missão de acordo com a Santíssima Trindade.

Ao contrário, os fariseus, casados com o seu sistema míope e egoísta de ver as coisas, interpretam mal o amor de Jesus para com o homem aleijado e reagem à “obra de Deus”.

Esse é o problema de uma visão parcial e egoísta. Os fariseus estavam confortáveis com as suas próprias regras e quando Jesus mostrou compaixão curando o homem, não viram o amor nem o poder de Deus. Embora as ações de Jesus fossem para seu próprio bem, eles não queriam ouvir a voz de Deus, o que exige uma mudança de mente, atitude e de vida. “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”.

Qual é o meu “trabalho”: o meu, ou do Pai? Eu imito Jesus, ou sigo os meus caprichos?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Sábios como...

Sábios como...

DÍA 81

“O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado. E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado” (Jo 5.15,16).

Não sabemos a intenção do homem ao dizer aos judeus quem o curou. Ninguém pode julgar a intenção das ações, só Deus e nós mesmos conhecemos nossos corações.

Mesmo se a nossa intenção é santa e pura, a ação nem sempre é sábia ou útil para outras pessoas. A ação do homem que “retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado” dá início aos acontecimentos da perseguição de Jesus.

Obviamente, Deus está no controle e a perseguição de Jesus era parte do cumprimento da missão de ir à cruz para morrer pelos nossos pecados. Ainda assim, o homem não foi muito sábio. Não sabemos se ele estava chateado com as palavras de Jesus: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (Jo 5.14). Talvez ele não tenha gostado da advertência. Queria apenas ter a salvação física, não a de seus pecados.

Às vezes pensamos que as ações com boas intenções imediatamente resultarão em consequências positivas. A vida de Jesus demonstra que a ação dele de curar amorosamente uma pessoa lhe trouxe perseguição, consequências ruins, foi o início do caminho para a cruz.
A perseguição dos cristãos (seguidores de Cristo) vem às vezes injustamente por pessoas ciumentas, legalistas, que preferem manter “seu reininho”, aproveitar-se dos milagres de Jesus, a estabelecer o reino de Deus na terra.

Outro aspecto é que a perseguição não impediu Jesus de continuar amando e curando. Ele continuou com os olhos postos em sua missão, obedecendo radicalmente seu Pai.

Cura completa, total

Cura completa, total

DÍA 80

“Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (Jo 5.14).

Jesus cura, salva, liberta, santifica e dá vida abundante. Sua obra é completa. Jesus morreu para refazer tudo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se zeram novas” (2Co 5.17).

A palavra original para curar e salvar é a mesma. Apenas o contexto nos dá o sentido se a palavra é saúde ou salvação. Realmente tudo é salvação das obras de Satanás.

A salvação física é um milagre sobrenatural que Deus faz, e adoramos a Deus porque ele continua fazendo hoje.

A cura física é um vislumbre da plena salvação de Jesus. Um dia, quando Jesus voltar, todos nós seremos completamente curados fisicamente. Hoje a cura física é uma indicação de conquista total, quando ele voltar como Senhor de tudo, até mesmo do material e físico. Em sua segunda vinda, teremos corpos glorificados, não voltaremos a ficar doentes. Jesus venceu a morte com sua ressurreição.

Mas hoje, o principal objetivo de Jesus é a salvação espiritual. Damos graças a Deus por nos salvar fisicamente, mas devemos ter as prioridades em ordem.

No entanto, como podemos ver na passagem de hoje, Jesus “encontrou” o homem “no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”.

A advertência de Jesus é grave. A salvação do pecado na vida das pessoas é a prioridade número um de sua missão. Estabelecer seu senhorio, seu reinado na vida das pessoas é sua prioridade, e tudo o mais virá adicionalmente.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Não me deixam carregar minha cama

Não me deixam carregar minha cama


DÍA 79

“Por isso, disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito” (Jo 5.10).

Era a primeira vez que esse homem podia carregar sua cama e agora os fariseus legalistas o proíbem. Era a primeira vez que se sentia curado, útil, livre, querendo caminhar. Não podemos imaginar o sentimento de alegria e saúde que teve esse homem! Mas os judeus não queriam deixá-lo carregar sua cama.

O homem aleijado foi curado por obedecer à ordem do Criador, Curador, nosso Senhor Jesus Cristo.

O próprio Jesus cria que a lei devia ser cumprida: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17).

A função da lei é conduzir-nos a Cristo, levar-nos àquele que é o amor de Deus encarnado. A lei não é para sobrecarregar, mas para proteger. É um mestre que nos cuida para que busquemos a Deus, para nos conduzir a Cristo.

Então, qual é o problema dos legalistas ao estilo dos fariseus? O problema é quando as regras e leis, que são um meio para conduzir-nos a Deus e a Cristo, tornam-se um meio usado por alguns para manipular as pessoas a fazerem o que eles querem.

Essencialmente, o problema é idolatria. Lei nunca é mais importante do que amar o que está em necessidade. A lei, de acordo com a Escritura, é boa em si mesma. A lei não é Deus. Deus é quem dá a lei. Portanto, a lei é a criação de Deus. Os fariseus estavam mais preocupados com a lei do que com Deus.

O homem que levava sua cama estava obedecendo o Doador da lei, e o que dá a lei não se contradiz a si mesmo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Poder instantâneo

 Poder instantâneo

DÍA 78

“Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado” (Jo 5.8,9).

Jesus vê a necessidade de um homem desesperado ao lado de um tanque. Havia muitos ali, mas Jesus se concentrou nesse aleijado. Não há melhor pensamento e realidade que sabermos que Jesus está olhando.

Jesus pergunta: “Queres ser curado?” A resposta imediata implica que sim, mas o homem ainda diz: “Por mim mesmo eu não posso, eu preciso de ajuda”.

Esta deve ser a nossa resposta: “Precisamos de ajuda, por nós mesmos não podemos”. Dentro desta resposta, há uma atitude de humildade, de dependência, bem como desespero.

Jesus expressa amorosamente a sua palavra poderosa; palavra criadora, transformadora e curadora: “Levanta-te!”

A palavra de Deus é poderosa. O profeta diz: “... não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is 55.11). Lembre-se que é a palavra de Deus, não a nossa. Lembre-se que não é o que nós queremos, mas o que Deus quer. A palavra de Deus é o resultado de sua própria vontade.

Curiosamente, Jesus não diz: “estás curado”, mas dá uma ordem para o homem exercitar a fé: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Realmente diz: “Minha palavra exige fé, ação e obediência”; isto é, “eu faço a minha parte, agora faça a sua”. O homem creu, parou, obedeceu! “Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar”.

O andar do homem curado significa continuidade, realização e vida. Deus não nos cura para que fiquemos parados, mas para que vamos e proclamemos o que Deus tem feito.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Perguntando o óbvio

Perguntando o óbvio

DÍA 77

“... Queres ser curado? Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (Jo 5.6,7).

“Queres ser curado?” Haverá alguém que não queira ser curado? A resposta é óbvia. Alguém que está doente, física ou espiritualmente, quer ser curado.

Por que Jesus faz esta pergunta a uma pessoa desesperada que tentou por “muito tempo” encontrar alguém para jogá-lo na água no momento certo?

Jesus quer ter a certeza de que queremos ser curados fisicamente ou espiritualmente. Há muitas pessoas que não buscam saúde nem querem uma mudança de sua condição atual.

Também é bom notar que Deus fala-nos continuamente e nos faz perguntas-chave. Mas nós não aprendemos a ouvir a voz de Deus.

Isaías é muito claro quando diz: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades...” (Is 53.4). A salvação tem repercussões físicas. Deus cura; um dia teremos um corpo glorificado que foi alcançado através da morte e ressurreição de Jesus na cruz.

Jesus também quer que dependamos dele e de sua pro- visão para nossas necessidades.

Deus também dirige a ciência médica para sermos curados. Muitas vezes, sua voz vai nos dizer qual é o médico certo, e dependemos dele para nos guiar.

O apóstolo Tiago diz: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tg 4.3). Esta palavra é tão clara! Muitos dos nossos pedidos são egoístas.

Se Deus nos pergunta se queremos ser curados é para que usemos a nossa saúde para que ele receba a honra e a glória; é para dá-lo a conhecer. Milagres são sinais que levam outros a Deus.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Casa de misericórdia

Casa de misericórdia

DÍA 76

“Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões. Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos” (Jo 5.1-3).

Hoje, existem muitas pessoas que “esperam o movimento da água”, esperam que um enviado do céu venha para ajudar: “jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos”.

Há muitos que esperam “um anjo” para lhes dar uma boa notícia. Esperam alguém para lhes dar não só esperança, mas uma solução para a sua condição infeliz.

Infelizmente, no “tanque de Betesda” ou casa de misericórdia, havia apenas uma oportunidade, para “o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água”.

Em nosso mundo de hoje, existe oportunidade e esperança apenas para o melhor, para o “primeiro”.

Na verdade, todos os dias ouvimos falar de oportunidades, ofertas grátis e negócios que são uma esperança vazia; saídas fáceis e prejudiciais. Poucos recebem o primeiro prêmio, os demais estão sem esperança.

Betesda era a casa de misericórdia, mas apenas uma vez por ano e para o primeiro, para o mais esperto, para o mais ousado.

O enfermo paralítico desta passagem não tem sequer o direito à esperança, não pode “correr”, não pode competir para entrar no tanque de misericórdia. Nunca será o primeiro. Sua vida está limitada a uma cama, totalmente dependente dos outros.

Hoje, e graças a Deus, somos a nova Betesda, a nova casa de esperança, porque em nós vive nada menos, nada mais que Jesus, a esperança, que mostrou sua misericórdia para conosco.

Jesus em nós não só nos dá esperança, mas somos embaixadores da esperança em nome de Cristo (2Co 5.20) para todo aquele que está perto de nós.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Buscando Jesus!

Buscando Jesus!

DÍA 75

“Dirigiu-se, de novo, a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum” (Jo 4.46).

A presença de Jesus atrai todos os tipos de pessoas. Um homem da realeza (“nobre”) está andando em um carro o dia todo, viajando de Cafarnaum para Caná para encontrar-se com Jesus.

Por que procurava Jesus? Porque tinha uma grande necessidade, “seu filho [...] estava à morte”.

De tempos em tempos, chegam a todos nós “as tempestades da vida”.

É difícil entender por que somos afetados, e às vezes nos desesperamos.

Embora Deus não cause as tempestades da vida, ele as usa para que o busquemos.

Quando não vemos solução, então o buscamos desesperadamente: “Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judeia para a Galileia, foi ter com ele e lhe rogou que descesse para curar seu filho...” (Jo 4.47).

Não há acepção de pessoas. Embora ele fosse um “nobre”, sua influência não tinha ajudado com sua necessidade; os médicos da corte não tinham a solução. Só Jesus é a resposta para as situações da vida.

Deus está sempre presente, está próximo, pronto para “ser encontrado”. Ele nunca fecha as portas; está sempre atento. Ele quer nos ajudar.

Jesus está sempre disposto a nos ajudar com as necessidades mais profundas de nosso ser. Mas, mais importante que qualquer coisa, a necessidade mais urgente é crer nele. Jesus quer desesperadamente que acreditemos nele. “Então, Jesus lhe disse: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” (Jo 4.48).

Sua Palavra é clara: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

A presença de Jesus faz a diferença

A presença de Jesus faz a diferença

DÍA 74

“Assim, quando chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, à qual eles também tinham comparecido” (Jo 4.45).

Ao contrário de Nazaré, as outras cidades da Galileia receberam Jesus com entusiasmo.

Jesus viveu a maior parte de sua vida em Nazaré. É muito triste que os seus não creram nele. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos lhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo 1.11,12).

A chave para a vida abundante é a presença de Jesus. Onde ele está, seu poder se manifesta e faz a diferença.

Jesus também deve ser bem-vindo em nossas congregações. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3.20).

O êxito de qualquer igreja local depende da presença de Jesus, e não das estratégias da igreja. Estas são importantes porque ajudam a consolidar os resultados, mas o mais importante é a presença de Jesus.

Há muitos elementos que atraem as pessoas para a igreja local: A apresentação do edifício, a bondade das pessoas, mas o que atrai muitos é a presença de Jesus e tudo o que ele faz no meio de seu povo.

A presença de Jesus no domingo é o resultado de sua presença diária naqueles que frequentam a igreja.

O poder do Espírito chegará a uma congregação em oração quando procura a presença de Jesus e está disposta a obedecer à Grande Comissão: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos [...]. Todos ficaram cheios do Espírito Santo...” (At 2.1,4a).

Advertência: Cuidado com Nazaré!

Advertência: Cuidado com Nazaré!

DÍA 73

“Passados dois dias, partiu dali para a Galiléia. Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profe- ta não tem honras na sua própria terra” (Jo 4.43,44).

Jesus permanece dois dias em Samaria e seu ministério é muito proveitoso, havendo muitas conversões. Agora ele vai para a Galiléia.

João, o evangelista, comenta a atividade de Jesus em Nazaré, dizendo: “Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profeta não tem honras na sua própria terra”.

Se lermos Marcos 6.1-5, Jesus “Não pôde fazer ali [Nazaré] nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos”.

Seus conterrâneos tinham ouvido rumores sobre Maria e José e questionaram a integridade de Jesus e sua família; tinham visto ele crescer, e questionaram sua sabedoria, seus milagres, todo o seu ministério. Não tinham fé nele.

Eu me pergunto se Jesus, ao dizer: “De fato, vos afirmo que nenhum profeta é bem-recebido na sua própria terra” (Lc 4.24), refere-se apenas a si mesmo, ou a todos os profetas e sua relação com seu local de origem?

Há exemplos na Escritura como José, Davi, Paulo e outros que não tiveram êxito em sua própria terra. Mas esta é a norma para todos?

A fé me diz que não, porque há milhões de pastores e ministros que são muito bem-sucedidos em sua própria terra.

Creio que a questão aqui não é fazer uma regra ao tirar as palavras de Jesus do contexto e, portanto, uma desculpa para não ministrar em nosso lugar de origem. Pelo contrário, a questão é saber que será difícil testemunhar aos nossos conhecidos.

Se temos que ministrar em nossa “Nazaré”, para nossa família, nossos conhecidos, devemos fazê-lo no poder do Espírito Santo.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Superando nossas barreiras

DÍA 72

“Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?” (Jo 4.27).

Jesus tem um imperativo em sua mente: salvar o que está em pecado. Esta é a paixão que o consome; esta é sua vida.

Passa por Samaria com um propósito. Chega para ter um encontro redentor. Chega para cumprir sua missão.

Ao contrário de Jesus, os discípulos ainda não têm claro o motivo de seu chamado. Sabem que são chamados, mas ainda não compreendem todas as dimensões desse chamado.

Todos nós temos muitas limitações e barreiras que são obstáculos ao nosso chamado. Muitas vezes não estamos conscientes dessas limitações.

Os discípulos eram o produto de sua sociedade, meio ambiente, cultura, e assim somos nós.

Eles eram judeus, pelo que tinham uma barreira racial (“porque os judeus não se dão com os samaritanos”, v. 9).

A sociedade em que viviam era “machista”, então eles não podiam compreender por que Jesus conversava com uma mulher: “se admiraram de que estivesse falando com uma mulher”.

Eles também tinham barreiras religiosas: não era adequa- do para um rabino, um mestre, falar com uma mulher, muito menos uma samaritana.

A lição para nós hoje é examinarmos e questionarmos a razão de tudo o que fazemos. Quais são as barreiras sociais, raciais, nacionalistas, culturais, classistas que têm dificultado ou eliminado a e ciência de nosso chamado?

Talvez, em lugar de criticar, devamos observar de “fora de nós mesmos”, questionar-nos internamente e aprender com nosso Mestre e discipulador, Jesus Cristo, a razão de sermos cristãos entre aqueles que nos rodeiam.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

A pergunta mais valiosa enquanto vivemos

 A pergunta mais valiosa enquanto vivemos

DÍA 71

“Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas” (Jo 4.25).

A mulher nesta passagem, como todos nós, tenta evitar a “espada da Palavra” de Jesus e muda o tema para a religião ou estilos e lugares de adoração.

Jesus explica claramente que a chave não é o lugar onde você adora, mas o adorador e sua relação com Deus.
Agora, a mulher faz a “pergunta das perguntas”:
Quem pode me salvar, libertar, transformar, dar plenitude?

A mulher usa duas palavras em sua conversa com Jesus: “Messias” e “Cristo”. Uma é hebraica, e a outra é grega, mas querem dizer a mesma coisa. Significam o Libertador dos libertadores. Pode-se dizer o Libertador-Rei.

Os profetas do Antigo Testamento haviam prometido um Libertador para salvar a humanidade do pior conquistador/ ditador de todos, “o pecado”. Um tirano que governa sem escrúpulos, arruína e leva à morte.
Agora, a mulher parece dizer: “Realmente, o que eu preciso é ‘o’ Libertador para minha condição. ‘Quando ele vier, nos anunciará todas as coisas’.”

O que ela não sabia era que Jesus já havia declarado “todas as coisas” de sua vida: “Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (Jo 4.17,18).
O Libertador estava na sua frente, a Palavra estava ali, ela só tinha que reconhecer, aceitar e obedecer. Ela o reconheceu como Salvador-Libertador, e recebeu oferta de libertação do pecado. Hoje está igualmente muito perto de nós!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A resposta mais poderosa que podemos receber

A resposta mais poderosa que podemos receber

DÍA 70

“Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4.25,26).

A mulher samaritana faz a pergunta mais importante de sua vida: “Quem pode me salvar, mudar, libertar? Quem é o Libertador?”

Jesus dá a resposta mais poderosa que alguém pode ouvir: “EU SOU”.

No Antigo Testamento, Moisés pede a Deus para identificar-se, para dar seu nome. “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos lhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros” (Êx 3.14).

“EU SOU O QUE SOU”, o verbo “ser” em hebraico, pode ser traduzido como: “Eu sou aquele que era, é e será”.

Isto é, Deus É! Todo ser criado depende dele.
Agora Jesus responde com as mesmas palavras para a mulher samaritana: “Eu sou o seu Libertador. Eu sou!”

A mulher samaritana estava à procura de liberdade, algo que a satisfizesse. Buscava a resposta para o vazio de sua vida. Agora Jesus diz: “Eu sou” aquele que você tem buscado toda a sua vida.

No caso de Moisés, Deus declara que ele é o Libertador de Israel da escravidão no Egito. No caso da mulher samaritana, Jesus é o Libertador do pecado que a escravizava.

No Evangelho segundo João, Jesus disse sete vezes “EU SOU”. Estes “EU SOU” dão-nos uma imagem de quem é nosso Libertador: Jesus, não há nenhum outro que possa nos libertar totalmente.

Jesus é o pão da vida; sem ele morremos. Ele é a luz; sem ele vivemos nas trevas, nos perdemos. Ele é a porta e o caminho; ele é a entrada na vida, porque ele é a vida. Ele é o bom pastor; Jesus nos dá orientação e proteção. Ele é a videira, e estando nele damos frutos abundantes e que permanecem.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

O poder de um convertido

O poder de um convertido

DÍA 69

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anuncia- ra: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (Jo 4.39).
 
    Que contraste! Uma mulher que tivera cinco maridos e estava vivendo em pecado com outro homem deixa o seu cântaro, vai à cidade e diz aos homens: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito”.

Entusiasmada por ter encontrado o Messias, o “Salvador do mundo, o Cristo”, esqueceu seu “cântaro”. O cântaro simboliza seu passado de pecado? Ela deixou seu pecado e recebeu seu Salvador.
Foi transformada de sua conduta destrutiva em um arauto de boas-novas. É uma evangelista! A muitos homens de Sicar perguntou: “Será este, porventura, o Cristo?”

O poder de um convertido, “o poder de UM” é incalculável. Uma mulher que o Salvador encontrou é o meio de Deus para mudar a cidade de Sicar: “Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito”.
Os habitantes foram ao mais maravilhoso dos encontros, foram até Jesus, creram nele e se converteram em agentes de mudança para Sicar. Eram agentes de Deus para uma transformação social! ONDE JESUS ESTÁ, TUDO MUDA! “... pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra”.

O testemunho de uma pessoa cheia de Deus é poderoso. O testemunho nos leva a apresentar a Deus, que é o único que realmente pode transformar. “Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Qual é a melhor forma de adorar a Deus?

Qual é a melhor forma de adorar a Deus?

DÍA 68

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adora- dores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).

Quando devo adorar a Deus? “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai”. Hoje, neste momento.
Nossa gratidão é tal que não podemos esperar! Estamos desesperados para adorar a Deus.

Onde devo adorar a Deus? Nós somos o “templo de Deus”. Ele está em mim, aí devo adorá-lo. Devo ir ao seu templo (eu mesmo), prostrar-me em sua presença e adorá-lo.

A chave é reconhecer sua presença em tudo que faço, digo e penso. É a prática de sua presença!
Como devo adorá-lo? “Em espírito”. A única adoração que o Deus verdadeiro recebe é de um cristão. Devo ter nascido do Espírito para poder adorá-lo.

Devo adorá-lo “em verdade”. Isto significa transparência total com Deus. Todos os meus atos, pensamentos e palavras devem ser um ato de adoração a ele. Esta é a única maneira de adorar.

Deus está buscando “estes adoradores”, os que o adorem em espírito.

O versículo diz: “importa que”. A adoração é a necessidade primordial de cada pessoa antes de qualquer outra ação ou atividade. Fomos criados para adorar a Deus, que esta seja a necessidade mais importante de cada indivíduo.

A beleza da necessidade de adorar é que só Deus a satisfaz, e só ele nos equipa para adorá-lo “em espírito e em verdade”.
Ele nos salva e santifica para que possamos nos prostrar e adorá-lo “na beleza da santidade”.

A beleza da santidade que ele nos dá, e a beleza da santifidade que ele é. Adoramos imersos em santidade!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Procura-se!

DÍA 67

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4.23).

A palavra grega para adorar é proskuneo. Ela tem duas partes: “pros”, que significa estar na frente de alguém superior, e koo-ohn (kuneo), que significação. O significado da palavra são as ações de um cãozinho ante seu amo amoroso.

Adorar é prostrar-se em reverência ante um ser superior ou alguém que nos conquistou pelo seu amor. Jesus disse que “são estes que o Pai procura para seus adoradores”.

Estávamos perdidos sem rumo e direção; mortos em nossos delitos e pecados. Não tínhamos a mínima esperança, nem alguém que nos pudesse encontrar e muito menos nos ressuscitar da morte espiritual. Mas Deus nos encontrou! Ele nos resgatou, deu nova vida, limpou, encheu-nos de si mesmo, encaminhou-nos através da verdade à vida verdadeira e nos equipa para servi-lo. O que mais podemos pedir? Como podemos responder a um amor tão extravagante?

Quando entendemos quem é Deus e quem somos nós, ficamos surpresos de que o Criador, o governador do Universo, o Todo-poderoso tenha olhado para nós. Percebemos que ele é tudo e nós não somos nada. Ainda assim, ele nos encontrou e consentiu. Como podemos responder a um amor tão extravagante?

A única resposta a este amor é a adoração. Prostrar-nos em amor diante dele as 24 horas do dia, os 365 dias do ano, prestar-lhe nosso culto e amor incondicional.

Isso é mais do que sentimentos ou expressões externas, embora estes não estejam excluídos. É adorá-lo em uma rendição absoluta a toda a sua vontade para nós.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Religiosidade versus adoração

Religiosidade versus adoração

DÍA 66

“... Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4.19-23).

Quando Jesus confronta a mulher samaritana com seu pecado e modo de vida, ela tenta mudar de assunto, do pecado para a religião. Como se dissesse: “Deixemos de lado o pessoal, falemos sobre religião, que é mais interessante”.
A mulher relaciona religião/religiosidade com adoração. Seu ponto de vista da adoração tem a ver com assuntos ex- ternos: “monte... Jerusalém... lugar”.

Hoje em dia falaríamos de templo, altar, grupos pequenos, culto, qualidade dos músicos, marca dos instrumentos, qualidade do equipamento de som.

Embora não haja nada de errado com esses aspectos externos, e eles possam ajudar o ambiente para a adoração. Jesus apresenta seu ponto de vista: “o que conhecemos”, referindo-se ao Deus Trino.

Jesus, como membro da Trindade, é o único que realmente conhece. Nós dependemos de sua sabedoria e conhecimento infinito.
Jesus declara abertamente que, sem uma relação de santidade, a adoração é impossível. Jesus diz a ela: “Vós adorais o que não conheceis”.
Jesus dirige o interesse da samaritana do externo para um novo foco: “os verdadeiros adoradores”.

A pergunta de Jesus é: O que é um verdadeiro adorador? Pode haver um adorador pecando? Embora a logística, a qualidade da música e outros aspectos da “adoração” sejam muito importantes, qual deve ser o centro e o foco dos adoradores? O que Jesus precisa fazer para que nos concentremos na verdadeira adoração? O que precisamos para nos concentrar na verdadeira adoração?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Arrependimento que nos dá vida abundante

DÍA 64

“Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem ca´” (Jo 4.15,16).

A oferta de Jesus, “uma fonte a jorrar para a vida eterna” (v. 14), é muito atrativa e difícil de recusar. A mulher disse: “Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la”.

Quando Deus cruza o nosso caminho e estamos conscientes de sua presença, o buscamos por aquilo que pode nos dar, não pelo que ele quer fazer conosco. Nós o buscamos para satisfazer nossa necessidade. Queremos tudo o que ele oferece, mas nos esquecemos de que ele é a resposta para tudo o que precisamos!

A mulher queria uma vida de prosperidade instantânea, “água pura de graça, eterna e fácil de obter”. Ela pensava em termos materiais, enquanto Jesus pensava na água espiritual que dá a vida eterna. Ele ofereceu a si mesmo como fonte inesgotável de vida.

Jesus tem que trazer a mulher à realidade espiritual em que se encontra. Ele a convida para examinar sua própria condição. Ele vai direto ao mais profundo de seu ser, no fundo de seu coração, e diz: “Vai, chama teu marido e vem cá”.

Jesus conhecia toda a vida da samaritana. Ele conhecia a necessidade mais profunda de seu coração.

Jesus a confrontou com amor para ajudá-la, não para desanimá-la ou arruiná-la. Sabia que estava caída e queria dar-lhe sua mão poderosa para levantá-la.

Antes de poder receber o “dom de Deus”, devemos conhecer a situação de nossa vida. Vivemos em pecado ou na prática do pecado? Ele vem a nós dar-nos “água de vida eterna”, primeiro para nos limpar, depois para suprir nossas necessidades mais profundas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Uma fonte de recursos inesgotáveis

Uma fonte de recursos inesgotáveis

DÍA 61

“Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (Jo 4.10).

Deus tem para cada um de nós “água viva”. “Água viva” é igual a um manancial inesgotável do recurso mais precioso da terra, água. Só alguém de grande riqueza tem em sua propriedade um manancial.

O que é esta água que Jesus oferece à samaritana? É a água que brota da rocha, do mesmo Jesus que ouvimos dizer: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.

Jesus dá pistas para a mulher com palavras-chave para explicar o que significa o recurso que ele oferece: “o dom de Deus”, ou o presente de Deus. Em outras palavras, é como se Jesus estivesse dizendo: “Se você soubesse qual é o presente que Deus tem para você hoje. Se você soubesse quem é que fala com você, se você soubesse que eu sou o Criador de tudo, e para quem foram criadas todas as coisas. Se você soubesse que eu sou o presente para você”.

Qualquer pessoa que, pela graça de Deus, descobre quem é Jesus, que realmente sabe quem ele é, imediata- mente clama em desespero: “Eu preciso de ti mais do que do ar, pois sem ti morrerei. Tu és o único que realmente dá realização à minha vida”.

Esta água, como bem disse, é água viva. Ela produz vida, saúde, consolo e esperança. Esta água abre os olhos da mente e do coração para ver além do que está perto. Esta água abre as janelas do céu, para que possamos ver o bem mais precioso que alguém pode ter: Jesus de Nazaré!

Jesus hoje abre a porta e nos diz: “Se você conhecesse o dom de Deus, teria pedido, e ele lhe daria água viva”.

Satisfação eterna e vida para compartilhar!

Satisfação eterna e vida para compartilhar!

DÍA 63

“Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.13,14).

Jesus começa uma conversa comum e corriqueira com a mulher samaritana, mas com propósitos celestiais. Cheio de amor, Jesus está pronto para ser a água da vida eterna para toda a humanidade. Ele faz todo possível para que cheguemos a ele. Sempre inicia a conversa. Se ouvirmos e obedecermos a sua voz, receberemos resultados eternos.

A oração e leitura da Bíblia nos ajudam a ouvir melhor a sua voz e colocar em prática suas palavras.

A mulher samaritana está enterrada em um poço seco de desespero. Sua busca terrena para satisfazer sua sede espiritual tem sido um fracasso contínuo.

Jesus chega ao nosso poço, à nossa vida, para satisfazer nosso vazio.

Sempre tentamos nos encher com o temporal e o terreno, e o resultado é “voltar a ter sede” e continuar vazios.

No entanto, Jesus está pronto para dar água espiritual, isto é, aproximar-nos dele. O que recebe sua água “nunca mais terá sede”.

Jesus não só dá satisfação eterna, não só sacia nossa sede, mas nos transforma em “uma fonte a jorrar para a vida eterna”.

Ele em nós nos torna úteis, somos agora uma fonte de saúde para os outros. Ele nos torna agentes de transformação daqueles que estão perto de nós!

Ele nos satisfaz e preenche de tal maneira que outros começam a ver Jesus em nossas vidas.

Agora somos suas talhas, que vertem Jesus onde há desespero, desesperança e vazio. Ele se multiplicará através de nós, bendita multiplicação!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Vivendo, mas cego

Vivendo, mas cego

DÍA 62

“Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” (Jo 4.11,12).

Quando Deus nos encontra no “poço da vida” (assim como ele encontrou a mulher samaritana), apresentamos a impossibilidade de nossa condição. Ele vem a nós e não entendemos que, para Deus, tudo é possível; não importa quão profundo seja o poço em que nos encontramos. Em nossa ignorância, dizemos a Deus que ele não tem condições de tratar nosso caso. “Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo”.

Quando Deus nos encontra, sabemos que estamos em um poço profundo. Um poço de desespero, de vícios, de relacionamentos danificados ou um poço financeiro. É como estar em um poço de areia movediça! Vivemos nos afundando no impossível e não vemos saída!

Normalmente apelamos para sistemas religiosos para sair desses poços. Mas os sistemas religiosos são poços em si mesmos e nos levam a afundar mais e mais. “És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?”

A mulher samaritana, que está ao lado de um poço físico de água, também está no poço do pecado, da perdição, do impossível; ela está no poço do desespero.

No entanto, ao nosso lado, no poço do desespero, está nada mais e nada menos que Jesus Cristo, o Senhor e Mestre do Universo, aquele que pode nos resgatar de qualquer poço em que nos encontremos. Hoje há esperança!