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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Casa de misericórdia

Casa de misericórdia

DÍA 76

“Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões. Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos” (Jo 5.1-3).

Hoje, existem muitas pessoas que “esperam o movimento da água”, esperam que um enviado do céu venha para ajudar: “jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos”.

Há muitos que esperam “um anjo” para lhes dar uma boa notícia. Esperam alguém para lhes dar não só esperança, mas uma solução para a sua condição infeliz.

Infelizmente, no “tanque de Betesda” ou casa de misericórdia, havia apenas uma oportunidade, para “o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água”.

Em nosso mundo de hoje, existe oportunidade e esperança apenas para o melhor, para o “primeiro”.

Na verdade, todos os dias ouvimos falar de oportunidades, ofertas grátis e negócios que são uma esperança vazia; saídas fáceis e prejudiciais. Poucos recebem o primeiro prêmio, os demais estão sem esperança.

Betesda era a casa de misericórdia, mas apenas uma vez por ano e para o primeiro, para o mais esperto, para o mais ousado.

O enfermo paralítico desta passagem não tem sequer o direito à esperança, não pode “correr”, não pode competir para entrar no tanque de misericórdia. Nunca será o primeiro. Sua vida está limitada a uma cama, totalmente dependente dos outros.

Hoje, e graças a Deus, somos a nova Betesda, a nova casa de esperança, porque em nós vive nada menos, nada mais que Jesus, a esperança, que mostrou sua misericórdia para conosco.

Jesus em nós não só nos dá esperança, mas somos embaixadores da esperança em nome de Cristo (2Co 5.20) para todo aquele que está perto de nós.

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