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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Resposta inesperada

Resposta inesperada

DÍA 113

“Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por Ele foi enviado” (Jo 6.28,29).

No fundo do coração de toda pessoa está o desejo de ter um bom relacionamento com Deus. É por isso que perguntam a Jesus: “O que devemos fazer para colocar em prática as obras de Deus?” Poderíamos pensar que, por meio do nosso trabalho, podemos ganhar o favor de Deus. A resposta inesperada de Jesus nos faz pensar que não há nada que possamos fazer, exceto crer nEle.

Se não cremos, em vão trabalhamos e nos esforçamos. Salmo 127.1 diz: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.

Em quem você tem colocado sua fé? Em que está sua esperança? Se tivermos fé como um grão de mostarda, poderemos mover montanhas. Vemos, então, que é mais importante o que está em nossas mentes e em nossos corações. Crer em Jesus, amá-lo, seguir seus ensinamentos e servir a ELE e ao próximo é a resposta para o que devemos fazer para colocar em prática as obras de Deus. E não vamos agradar a Deus por nós mesmos, mas sim o próprio Jesus trabalhando em nós e através de nós.

A resposta de Jesus, “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por Ele foi enviado”, poderia ser expressa da seguinte forma: “Abandonem tudo o que têm, tudo o que são, voltem-se aos pobres de espírito, confiem somente em mim, dependam completamente de mim e terão uma vida plena. Não lhes garanto fama nem riqueza, mas terão plenitude, este é o custo do discipulado”.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Trabalho espiritual

Trabalho espiritual

DÍA 112

“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” (Jo 6.27).

Lembremo-nos do tão mencionado conselho de Wesley: “Ganhe tudo o que puder, economize tudo o que puder e dê tudo o que puder”. Quando nosso único propósito é trabalhar para acumular para nós mesmos, estamos longe dos propósitos de Deus para nossas vidas. Damos graças a Deus pela vida, saúde e trabalho, mas que não vivamos para nosso trabalho.

O que significa trabalhar “não pela comida que perece”? Significa que não vou trabalhar para alcançar meus objetivos e sonhos, mas vou trabalhar para agradar a Deus e para que outros conheçam a Jesus e alcancem os sonhos e objetivos de Deus para suas vidas.

Quando caminhamos com Jesus percebemos que suas promessas são reais e verdadeiras. Jesus nos disse que, se buscarmos primeiro o reino de Deus e a sua justiça, nossas necessidades básicas e diárias serão supridas.

O provedor por excelência da comida “que subsiste para a vida eterna” é Jesus; “o Filho do Homem vos dará”.

Qual é a nossa parte? Jesus nos diz: “Trabalhai”. Em que consiste este trabalho? Paulo nos dá algumas pistas em suas cartas: (1) É uma obra de fé. (2) É um trabalho de amor e serviço. (3) É Deus em nós, que anima o desejo de “querer e fazer” o trabalho de fé e amor. (4) É um trabalho “de acordo com o seu poder, o qual atua poderosamente” em nós. (5) E como resultado, teremos “novas forças”; voaremos com “asas como águias”; correremos e não nos cansaremos; caminharemos e não nos fatigaremos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Medo?

Medo?

DÍA 111

“E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava. Tendo navegado uns vinte e cinco a trinta estádios, eis que viram Jesus andando por sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor. Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais!” (Jo 6.18-20).

Vivemos em um mundo muito inseguro, onde encontramos todos os tipos de injustiça, maldade e violência. Desde pequenos experimentamos o medo. Quando era criança, temia que um dos meus pais morresse. Outro medo que eu sentia era a idéia de que alguém poderia raptar-me e afastar-me para sempre dos meus pais.

Como adulto, você tem sentido medo de rejeição pelos outros, perda de saúde, medo da dor, perda de um ente querido, fracasso no trabalho ou perda financeira? Talvez medo de abuso e maus-tratos?

Passamos a vida sentindo medo de diferentes circunstâncias, mas esse sentimento pode mudar para cada pessoa que inicia uma nova vida com Jesus, nosso Salvador.

Claro que de vez em quando sentimos ansiedade ou temor momentâneo, mas agora sabemos que Jesus está próximo, portanto, não há necessidade de viver com medo.

Vez após vez as Escrituras nos dizem que não devemos ter medo. O desejo de Deus é que vivamos em paz e, especialmente, que confiemos nele, mesmo nos momentos em que não vemos solução. Deus se deleita quando confiamos nEle e age em nosso favor. Os Salmos são uma mostra tremenda da ação de Deus em favor daqueles que nele confiam. O Salmo 46.10 diz: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”.

Ele está tão perto que podemos ouvir a sua voz: “Sou Eu. Não temais!”

Se sabemos que ele é, vamos deixá-lo entrar no barco em meio às tempestades. Uma vez no barco, ele nos dirá: “Tende bom ânimo; sou EU!”

Em meio ao impossível

Em meio ao impossível

DÍA 110

“Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar. [...] Já se fazia escuro, e Jesus ainda não viera ter com eles. E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava” (Jo 6.16-18).

Para tirar seus discípulos de uma situação espiritualmente comprometedora, “compeliu Jesus os seus discípulos a embarcar e passar adiante...” (Mc 6.45). Depois “subiu ao monte para orar” por eles. Jesus sabia que eles estariam em uma situação difícil: “o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava”.

Jesus quer que eles aprendam a confiar nEle em meio às tempestades. Tira-os de uma situação espiritualmente perigosa (“apoderar-se de Jesus”) e permite-lhes estar em uma situação física difícil: “o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário” (Mt 14.24).

Muitas vezes não entendemos por que Deus nos permite passar por momentos de medo, solidão, dor, perda de um ente querido, perdas econômicas e circunstâncias difíceis ao longo de nossa caminhada com Ele.

Naquela ocasião, foi o próprio Jesus que os enviou para o meio do mar agitado.

Em outras ocasiões, nós mesmos nos metemos em circunstâncias das quais não sabemos como sair.

Jesus fez dois milagres naquele momento. Primeiro, caminhou em direção a eles sobre a água; e segundo, embora o barco estivesse no meio do lago, no momento em que Jesus entrou no barco eles chegaram imediatamente na costa para onde estavam indo.

Mesmo no meio da tempestade, os discípulos estão cercados de GRANDE PROTEÇÃO. Eles não estão sozinhos, Jesus está orando por eles e logo virá para estar com eles.

Hoje, Jesus ainda está à destra de Deus Pai intercedendo por todos nós.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Perigo, retire seus discípulos desse ambiente!

Perigo, retire seus discípulos desse ambiente!

DÍA 109

“Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte” (Jo 6.15). “Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco [...], enquanto ele despedia a multidão” (Mc 6.45, NVI).

A sequência da cena nesta história é muito importante. Só podemos vê-la se lermos as passagens correspondentes nos outros Evangelhos.

(A) Jesus vê a necessidade e faz o grande milagre da multiplicação dos pães. (B) Jesus percebe que a multidão quer controlá-lo e apoderar-se dEle. (C) Percebe que há politicagem; querem “usá-lo para seus próprios fins”. Agora Ele é muito popular, mas Jesus não quer usar sua fama para cumprir sua missão. (D) Ele observa que os discípulos estão vendo que é proveitoso ter um Mestre poderoso, e nota o perigo: pode ser que seus discípulos se sintam “indigestos” com a fama e queiram tomar a mesma atitude interesseira da multidão. (E) “Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para Betsaida”. (F) Já sem os discípulos, “ele despedia a multidão” porque (G) “estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei”; então, (H) “retirou-se novamente, sozinho, para o monte”.

Por que tanta urgência em despedir os discípulos? Jesus não queria que a multidão os influenciasse. Ele queria mantê-los humildes e totalmente dependentes de Deus, e não de si mesmos. O próprio Jesus, quando Satanás o tentou para fazer algo espetacular, recusou enfaticamente, porque essa não era a vontade do Pai.

Mas Jesus não apenas os tirou desse ambiente. Marcos 6.46 diz: “Tendo-a despedido, subiu a um monte para orar”. Jesus foi para interceder por seus discípulos e para pedir ao Pai que fossem mansos e humildes de coração, seguindo seu exemplo.

Apoderando-se do rei?

Apoderando-se do rei?

DÍA 108

“Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte” (Jo 6.15).

Nesta passagem, a multidão vem “com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei”. Qual é sua intenção? Honrá-lo pelo que Ele é ou buscar benefícios materiais para si mesmos? A resposta é óbvia pelo discurso seguinte sobre o pão da vida.

O problema da multidão não é apenas buscar Jesus por razões equivocadas, a questão é mais grave! É multiplicar na multidão o pecado de Satanás de “querer se apossar” de Deus para tentar controlá-lo para seus próprios fins egoístas.

O reino de Deus prospera, sem dúvidas. Em algumas partes do mundo, por causa da pobreza e da perseguição, talvez muitos não vejam a prosperidade material, mas veem a prosperidade espiritual. Muitos estão se achegando hoje às congregações dos cristãos para obter prosperidade material. Esta intenção está errada? Graças a Deus que muitos estão encontrando o Senhor, ainda que venham com a intenção errada. Mas Deus é fiel e os atrai para si.

O quadro correto é o oposto. Jesus deve apoderar-se de nós. A beleza de seu plano é que Ele faz isso não pela força. Ele demonstrou seu amor na cruz, mostra-nos a cada dia mais e mais de seu amor e espera que venhamos com gratidão nos oferecer como seus súditos por amor. Por que não? Somos seus escravos por amor!

É difícil não nos preocuparmos com as necessidades diárias, mas se você colocar seus olhos em Jesus, em seu amor e em cumprir seus mandamentos, todo o resto vem em consequência. Busquemos servir a ELE e aos necessitados, mas não para benefício pessoal.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Resultados da multiplicação

Resultados da multiplicação

DÍA 107

“Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido. Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo” (Jo 6.13,14).

Bênção em abundância: “e encheram doze cestos de pedaços”. Nem sempre o resultado da bênção é material, em outras ocasiões a multiplicação é fruto espiritual abundante, uma grande colheita de pessoas que recebem a Cristo e um grande avivamento espiritual.

Jesus é exaltado. O sinal (aviso) apresenta Jesus, não aqueles que repartiram o pão. “Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera”.

Bênção em abundância: Quantas bênçãos temos recebido através de Jesus! Impossível mencionar cada uma, mas podemos fazer uma lista de algumas que mais apreciamos: seu perdão, graça e misericórdia. Pai, Filho e Espírito Santo habitando em nós, transformando-nos à imagem de Jesus e tornando-nos seus colaboradores.

O que mais poderíamos pedir?

Mesmo se vivêssemos mil anos aqui na terra, nunca conseguiríamos entender tanto amor pelos seres humanos. Que Jesus, sendo Deus, santo, justo, bom, eterno, Todo-poderoso, tornou-se um ser humano para viver como um de nós e cruelmente morrer para nos salvar!

Este Jesus que morreu, ressuscitou, ascendeu ao céu e está à destra do Pai ainda vive em nós, e suas bênçãos ainda são abundantes para todos.

Jesus é reconhecido como o único que pode assegurar o futuro, Ele é o verdadeiro profeta que conduz à vida eterna aqui na terra e nos prepara o caminho para o céu: “Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Partindo o pão

Partindo o pão

DÍA 106

“Então, Jesus tomou os pães e [...] distribuiu-os entre eles...” (Jo 6.11).

Jesus “partiu os pães”. Talvez esta seja a parte mais difícil da realização do milagre da multiplicação. A ação de Jesus tipifica sua morte. Ele, o pão da vida, foi partido por nós e estava disposto a se entregar completamente. Devemos nos considerar “pães” para sermos quebrantados em suas mãos a fim de satisfazer as pessoas com Jesus, o pão da vida.

Imediatamente após o quebrantamento vem o repartir ou distribuir, ou seja, ser gasto para o seu serviço, “distribuiu-os entre eles”. Não há multiplicação se não houver distribuição. Nossa vida deve ser compartilhada, não para nós mesmos, mas para outros, fora do nosso círculo íntimo (sem nunca o negligenciar).

Uma vez que temos comido deste pão, tornemos conhecido quem ELE é e como nos satisfaz em espírito, alma e corpo. Não há nada melhor que compartilhar este precioso pão com aqueles que nos rodeiam.

O ponto máximo da multiplicação ocorre quando os discípulos têm discípulos. Assim como Deus se dá para outros, devemos permitir que Ele nos compartilhe com outros, para multiplicarmos: “... deu-os aos discípulos para que os distribuíssem...” (Mc 6.41).

“Embora eu tenha que ser partido(a), tu és o pão da vida, e sem ti é impossível. Sê tu, Jesus, em mim e quebranta-me para servir aos outros. Quero servir-te no lugar em que tu me colocares. Ajuda-me a imitar-te amando, orando, ensinando, curando e servindo onde houver necessidade.”

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Preparando-se para a multiplicação

Preparando-se para a multiplicação

DÍA 105

“Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?” (Jo 6.5).

Jesus viu que tinha chegado a ele uma grande multidão. A cada dia e ano que se passa, as multidões são mais numerosas. Hoje vemos grandes multidões correndo de um lado para outro. Nos aeroportos, nos transportes, nas ruas, nos protestos e especialmente em eventos esportivos e apresentações musicais.

Quantas pessoas estariam dispostas a vir a Jesus em busca dEle, em busca de seus ensinamentos, cura, milagres, libertação, como aconteceu quando Jesus estava entre nós?

Jesus não decepcionou a multidão que o estava procurando. Jesus dá passos concretos para preparar os discípulos para a multiplicação.

Jesus testa a fé de Filipe e diz: “Onde compraremos pães para lhes dar a comer?” André afirma: “Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos”. A primeira chave para a multiplicação é olhar qual é a necessidade e, em seguida, o que temos à nossa disposição.

Havia apenas cinco pães de cevada e dois peixinhos, que sequer pertenciam aos discípulos, mas a um menino, mas havia também o desejo de servir e a fé de seus seguidores.

Jesus organizou a multidão: “... eles se assentaram em grupos de cem e de cinquenta” (Mc 6.40, NVI). A próxima chave é ter uma estratégia para alcançar e atender à necessidade.

A chave seguinte é a oração: “... erguendo os olhos ao céu, os abençoou...” (Mc 6.41), “...e, tendo dado graças...” (Jo 6.11).

Nas mãos de Jesus, o pouco é muito e há o suficiente para todos!

Um rapaz

Um rapaz

DÍA 104

“Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos [...] Então, Jesus tomou os pães...” (Jo 6.9,11).

Jesus vê uma grande necessidade, ele vê uma multidão faminta. Jesus encoraja a fé de Filipe, e este vê apenas o impossível. André traz uma estratégia, mas ele mesmo duvida se vai ou não funcionar. Ainda assim, ele exerce sua fé.

Imagino Jesus chamando o “rapazinho”, curvando-se para estar olho a olho com o menino e dizendo: “Preciso do pouco que você tem, confie em mim, por favor”.

Vejo o menino com os olhos fixos em Jesus, vendo como as crianças veem, com confiança, e dando tudo a Jesus.

Creio que o rapaz não sabia para que lhe deu cinco pães de cevada e dois peixinhos. Acho que ele viu em Jesus algo indescritível que inspirava confiança e, portanto, concordou com o pedido amoroso. Ele acreditou em Jesus quando lhe pediu. Fé simples e radical!

Muitas vezes somos como este rapaz. Aparentemente, temos muito pouco para suprir tanta necessidade à nossa volta, mas à medida que damos passos de fé, o pouco torna-se muito.

Ele é a nossa fonte inesgotável de vida. Nossa rocha da qual flui a água para saciar nossa sede e a de todos os que querem vir a ele.

Assustamo-nos, duvidamos, não vemos nenhuma solução e até reclamamos e demoramos para aprender que em Jesus temos tudo, não só o pão de cada dia, “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1Co 2.9).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Visão + estratégia

Visão + estratégia

DÍA 103

“Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus: Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?” (Jo 6.8,9).

Existe uma grande necessidade e Cristo está procurando alguém de fé para supri-la. Filipe não atenta para as circunstâncias. Então aparece o precursor de uma estratégia, André.

André é um dos dois discípulos de João Batista que foram os primeiros a seguir Jesus. André é o único que trouxe seu irmão a Jesus, Simão Pedro (“André, irmão de Simão Pedro”).

André tem uma ideia, que talvez não seja uma ideia brilhante, mas é uma ideia amorosa. A primeira coisa que ele faz é um inventário do que está disponível no momento: “Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos”. É de salientar que provavelmente André não consultou se o rapaz queria doar ou não o pouco que tinha. Pão barato, de cevada, sem trigo, e dois peixinhos insignificantes.

No reino de Deus, é ele quem tem a visão e espera que nossa fé (a base da estratégia) seja “acesa” com uma ideia, o início da estratégia.

A visão de Deus, mais a fé de alguém disposto, mais a pronta obediência para confiar em Jesus sempre produzem consequências eternamente positivas.

Claro, o André humano o trai com sua pergunta/afirmação: “mas isto que é para tanta gente?” Parece que André disse: “Bem, eu tenho uma ideia, mas não acho que vai funcionar. Senhor, ponho em suas mãos!”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Recursos inadequados

Recursos inadequados

DÍA 102

“Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço” (Jo 6.7).

A pergunta de Jesus a Filipe: “Onde compraremos pães para lhes dar a comer?”, demonstra a visão de Jesus. Sua visão é ele mesmo, como o pão da vida.

Quem dos discípulos ou mesmo de nós teria imaginado a visão de Jesus para as multidões?

A visão de Filipe confronta-nos com a nossa. Nossa visão é terrena, humana, baseada no que vemos ou no que temos.

A realidade é que, se a nossa visão não é a de Jesus, não será apenas temporária, mas uma visão sem repercussões eternas. Nossa visão deve morrer para que a de Jesus possa tornar-se realidade.

Jesus não só quer compartilhar sua visão com os discípulos, ele também quer contribuir com o RECURSO (que é ele mesmo) para cumprir a visão.

A resposta de Filipe é algo como “pare de sonhar”, não há nenhuma chance de conseguir pão para tantas pessoas (havia cerca de cinco mil homens, umas dez mil  pessoas).

Com frequência convidamos nossos familiares e amigos para jantar em nossa casa. Às vezes o menu pode nos complicar a vida, e às vezes também as finanças. Aqui temos uma grande multidão. Como seria possível alimentar tanta gente? No entanto, não há nada impossível para Deus. Comparado com a grandeza de toda a criação, o que é isso para Deus?

A chave hoje é ouvir a fundo a pergunta de Jesus e ver que na mesma pergunta está a resposta.

Jesus vê a necessidade

Jesus vê a necessidade

DÍA 101

“Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima. Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer” (Jo 6.4-6).

Jesus está em Jerusalém para a Páscoa e levanta os olhos para a multidão que veio para celebrar o dia da independência de sua nação, a independência da escravidão no Egito.

Jesus não vê como um espectador. Ele vê com o coração de Deus, ele vê através do amor de Deus. Jesus vê as necessidades mais profundas do coração.

É fato que as necessidades mais óbvias são saúde, alimentação, necessidades financeiras e materiais. Jesus também vê estas necessidades e está disposto a atendê-las para levar as multidões a verem a carência mais profunda, que é a ausência de Deus no coração das pessoas.

Quando Jesus vê uma necessidade, sempre chama e capacita alguém para ser coparticipante na missão. Neste caso, ele fala a Filipe e lhe faz uma pergunta impossível de resolver: “Onde compraremos pães para lhes dar a comer?”

Deus não nos pede para fazer coisas fáceis. Pior ainda, tudo que nos pede parece impossível: amar nossos inimigos, perdoar aqueles que nos ferem, ganhar todos para ele, ressuscitar mortos etc. Mas ele nos deu tudo o que precisamos para realizar sua missão.

Aqui, a pergunta é para testar Filipe. Não tanto a sua fidelidade, mas sim produzir uma crise em sua vida e ajudá-lo a seguir confiando em Jesus, a aumentar sua fé no “Libertador” de todas as necessidades, o Criador e Sustentador do universo. Seria bom ouvir suas perguntas hoje para nos levar ao próximo nível de confiança nele.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

As multidões e os discípulos

As multidões e os discípulos

DÍA 100

“Depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galileia, que é o de Tiberíades. Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos. Então, subiu Jesus ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos” (Jo 6.1-3).

Após o discurso de Jesus àqueles que não concordavam com a vontade de Deus, e que não estavam interessados ??no reino de Deus, senão em seus próprios interesses, ele se dedica ao seu ministério.

Para Jesus, as multidões são importantes, mesmo que talvez o sigam por interesse pessoal, em busca de alívio para suas necessidades. A verdade é que Deus usa as necessidades das pessoas para trazê-las para mais perto dele: “Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos”.

Deus está interessado nas multidões, pois é onde estão os seguidores, os discípulos que se tornarão modelos de Jesus. Eles vão viver radicalmente transformados e se converterão em “fazedores de discípulos”.

Embora Jesus ame as multidões e de todo o coração queira atender às suas necessidades, seu foco principal são os discípulos. Um discípulo é um seguidor que se converte em um especialista em tudo que seu Mestre é, diz e faz. Ele realmente se identifica de tal maneira com seu Mestre que Jesus se torna o modelo, o padrão de sua vida, seu serviço e seu ser.

É interessante que Jesus subiu “ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos”. Quando estudamos as personagens da Bíblia que seguiram a Deus radicalmente, e quando estudamos Jesus, vemos que é no monte que eles vão buscar a Deus. Ali está o quarto de oração. Ali está a comunhão com Deus. Jesus leva seus discípulos para o monte para demonstrar-lhes que a verdadeira identificação com Deus só é conseguida através da oração.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Comportamento da multidão

 Comportamento da multidão

DÍA 99

“... Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura” (Jo 6.22-24).

A multidão se alegrava ao ouvir os ensinamentos de Jesus e o seguia, às vezes por vários dias. As pessoas têm muitas necessidades. E o próprio Jesus era e é a resposta para todas. Os milagres e a compaixão de Jesus atraíam as pessoas.

Hoje também nos alegramos não só em ouvir as histórias de cura e outros milagres que Jesus fez, mas nos alegramos em saber que Jesus está fazendo milagres entre nós.

Se em nossa congregação Deus não está fazendo milagres e maravilhas, talvez haja pecado e Deus não esteja em nosso meio.

Quando Deus faz um milagre em nosso meio, temos que testemunhar do poder de Deus em nossa igreja e para nossos conhecidos e amigos. O mundo precisa saber que Deus é sempre o mesmo e que ainda faz muitos milagres. Podemos confiar nele. Precisamos buscá-lo, amá-lo, obedecê-lo e pedir-lhe que nos encha com seu Espírito Santo.

Milagres ocorrem quando uma igreja vive permanentemente em oração e obediência à Palavra de Deus e cheia do Espírito Santo.

As pessoas vão à igreja “buscando por Jesus”.

Na verdade, no início, a busca é essencialmente egoísta, mas muitos chegam e encontram o milagre da maior importância para a nossa vida: Jesus, nossa única esperança, nossa salvação e vida eterna.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A Palavra de Deus atuando em mim

 A Palavra de Deus atuando em mim

DÍA 98

“... Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo 5.45-47).

Muitas vezes vem à nossa mente uma passagem da Bíblia, e é o Espírito Santo que está nos lembrando de colocá-la em prática naquele momento. O que acontece quando obedecemos? Experimentamos a paz do Senhor e sentimos seu poder fluindo através de nós como rios de água viva.🙌🏼❤

Eu tive que colocar em prática Mateus 5.24: “deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. Deus quer que tenhamos paz e harmonia entre nós.

Em situações em que não podemos ver resposta ou saída, podemos ler a história de Davi e Golias e aproveitar essa mesma confiança que Davi tinha em Deus.

Temos histórias, salmos, provérbios, promessas por meio dos quais podemos conhecer o coração de Deus, o que o agrada e o que ele pede de cada um de nós.

Sua Palavra nos revela segredos do seu poder para termos uma vida vitoriosa. Podemos ler sobre seus planos para seus filhos e sobre sua justiça, misericórdia e graça para conosco.

Sua misericórdia, sua compaixão e seu amor nunca deixam de nos surpreender. Ele está conosco.

O mais surpreendente de tudo é que, quando decidimos colocar em prática a sua Palavra, o mesmo Jesus trabalha através de nós. Ele diz em Hebreus 13.21: “vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!”

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Como crereis nas minhas palavras

“Como crereis nas minhas palavras?”

DÍA 97

“Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo 5.46,47).

Aqueles que estão há muitos anos nos caminhos do Senhor passaram por várias fases em termos de leitura da Palavra de Deus. Como recém-nascidos no Espírito, bebíamos a Palavra com entusiasmo, com amor, curiosidade, espanto, alegria, sempre descobrindo novas verdades e tesouros escondidos à espera de serem revelados aos nossos olhos, para nos ajudar a crescer e nos fortalecer em Cristo todos os dias.

Também passamos por um período de negligência, frieza, indiferença e até mesmo rebeldia. Quando deixamos de ler a Palavra, começamos a perder a luz de Cristo, o coração se esfria e nos falta a fé. E se não começamos de novo, podemos esquecer de que nela encontramos direção, conforto, força, alegria, esperança e respostas para todas as perguntas.

Em seguida, vem um momento em que se decide e se compromete a ler e meditar todos os dias e volta-se a ter a força do Espírito em todo o ser e já não a deixamos nunca mais, porque é um dos maiores tesouros que Deus nos deu. “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4.12,13).

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Algumas pessoas acusam você”

Algumas pessoas acusam você”

DÍA 96

“Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo 5.45-47).

Jesus chama uma testemunha para condenar aqueles que não creem nEle ou mesmo aqueles que acreditam mentalmente, mas não têm uma conduta que reflete Cristo.

A testemunha de Jesus é o mesmo homem que recebeu a Lei: “quem vos acusa é Moisés”.
Pela boca de Deus e dedo de Deus, Moisés deu a Lei ao povo de Deus. Mas muitas vezes o povo não creu e se rebelou contra a palavra dada por Moisés. Hoje poderíamos passar o mesmo, como cristãos! Não nos gloriemos de ser chamados cristãos se não cremos e obedecemos às palavras de Jesus.

O próprio Jesus disse em Lucas 6.46: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”

Moisés fez a vontade de Deus. O problema dos incrédulos não é Moisés. O problema é em quem os incrédulos têm esperança.

Em quem ou em que colocamos nossa esperança? Em nosso trabalho, ministério, poder econômico, família, sonhos, lei, política, outros?

Devemos colocar nossa esperança somente em Deus, apenas nEle. Qualquer outra coisa é idolatria.

Serão essas coisas, pessoas, sonhos que se converterão em testemunhas para condenação quando todas as contas forem acertadas, e tudo será conhecido.

Que o Senhor, em sua volta, nos encontre atentos à sua Palavra, observando e fazendo sua vontade.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O maior impedimento: o ego

O maior impedimento: o ego

DÍA 95

“Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.44).

O maior problema que temos como pessoas somos nós mesmos. Por natureza nascemos controladores e à medida que crescemos passamos a controlar os outros, até que tal atitude se torna “algo natural”.

O problema é que não nascemos para ser controladores, mas controlados. Adão, antes da queda, foi criado para ter Deus como seu Senhor e Mestre. No momento em que Adão desobedeceu a Deus, expulsou Deus de seu coração. É por isso que ele foi deixado a seus caprichos e tentou preencher o vazio de Deus “de si mesmo”.

Adão começou a autogovernar-se, portanto, transformou-se em um “pequeno ditador” de outros. É assim que nascemos! É uma condição depravada. Nascemos mal espiritualmente. Isto é conhecido como pecado original.

Este pecado original, ou inato, faz que queiramos receber “glória uns dos outros”. Gloriamo-nos, controlando ou tentando diminuir outros para nos exaltar.

Se somente buscarmos amar a Deus, agradar a Deus e exaltá-lo com tudo o que somos e com cada segundo da nossa existência, a imagem de Cristo será facilmente refletida em nós.

À pergunta de Jesus: “Como podeis crer?”, poderíamos responder não buscando a nossa própria glória ou exaltação, mas colocando nossos olhos em Jesus e buscando primeiro o reino de Deus para que ELE seja exaltado em nós. Assim como disse João Batista: “que ELE cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).

Não é um amuleto

Não é um amuleto

DÍA 94

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.39,40).

Qual é a razão pela qual eu estudo a Bíblia? O que eu espero com a leitura da Bíblia?

A Bíblia é a Palavra de Deus.

Há uma infinidade de benefícios ao conhecer a Palavra de Deus. Aqui falamos de examinar as Escrituras, e não apenas lê-las para cumprir uma tarefa. A Palavra de Deus nos leva ao coração de Deus, ensina-nos como Ele é, o que Ele nos pede, e mostra-nos o caminho de bênção e salvação para nossas vidas. A Bíblia nos ensina o que agrada e o que desagrada a Deus. Também mostra exemplos que devemos seguir e evitar. Ela nos mostra como orar e adorar o santo Nome do nosso Deus.

Quando meditamos na Bíblia, a guardamos em nosso coração, nos deleitamos nela e a colocamos em prática, começamos a ver o poder de Deus em nosso caminhar. Se acreditamos no que ELE nos diz, começamos a amar a Jesus e seguir seus ensinamentos, e o próprio Jesus começa a agir através de nossas vidas.

A Palavra é como uma lâmpada para nos guiar na escuridão; ela nos dá sabedoria, conhecimento, compreensão e inteligência.

O Antigo Testamento aponta para Cristo, e o Novo Testamento apresenta Cristo e a obra que é executada em nossa vida quando cremos nEle, isto é, quando colocamos toda nossa confiança nEle.

A Bíblia está cheia de tesouros escondidos prontos para serem descobertos por cada pessoa que ame a Jesus. Peçamos ao Espírito Santo que nos revele novas verdades todas as vezes que lermos, estudarmos, meditarmos e praticarmos a sua Palavra.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Quem mora em você?

Quem mora em você?

DÍA 93

“O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma. Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou” (Jo 5.37,38).

O que está em meu coração? O que está em minha mente? Com o que estou ocupando meu tempo? Quais são os meus sonhos? O que me motiva a seguir em frente na vida? O que me fortalece? Em que, onde ou em quem encontro apoio e conforto? A quem estou agradando com o que eu faço?

A Palavra de Deus nos diz em Deuteronômio 4.29, NVI: “E lá procurarão o Senhor, o seu Deus, e o acharão, se o procurarem de todo o seu coração e de toda a sua alma”.

Eu não preciso realizar grandes feitos ou escalar as mais altas montanhas para encontrar Deus. Ele está muito perto de nós e podemos facilmente começar a conhecê-lo através de sua santa Palavra e da oração. Podemos pedir ao Espírito Santo que nos guie, pois Deus sempre estará pronto para deixar-se conhecer.

Por meio da Palavra de Deus seremos capazes de ouvir a sua voz, conhecê-lo melhor e também ver e compreender seus planos para cada pessoa.

Ao ler e conhecer a Palavra de Deus, não se trata apenas de adquirir conhecimento, senão que, ao obedecer à vontade de Deus revelada na Palavra, começamos a fortalecer nosso relacionamento com ele e crescer em sua graça.

Pela obediência à Palavra, ouvimos o testemunho do Pai a respeito de Jesus: “O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim”.

Pela obediência à Palavra, nossos olhos serão abertos para a vontade do Pai: “nem visto a sua forma”.

A consequência fatal de não obedecer à Palavra é a incredulidade: “porque não credes naquele a quem ele enviou”.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Chaves sobre o testemunho

Chaves sobre o testemunho

DÍA 92

“... Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou” (Jo 5.31-36).

Jesus é muito claro sobre o testemunho. Há perigo quando testemunhamos de nós mesmos. O que nos mobiliza a falar sobre nossas “conquistas”? “Se eu [Jesus] testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro” (v. 31).

Embora João Batista fosse um homem santo, Jesus não aceitou o testemunho dele: “Mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não aceito humano testemunho; digo-vos, entretanto, estas coisas para que sejais salvos. Ele era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz” (vv. 33-35).

Jesus aceita um único testemunho, o testemunho de Deus. Quando João batizou Jesus, a multidão que estava presente viu o testemunho do Espírito Santo como uma pomba descendo sobre Jesus e ouviu a voz do Pai testemunhando sobre seu Filho.

O testemunho do Espírito em nossas vidas é evidenciado pela vida de santidade, que é o reflexo da vida de Deus em nós e do que ele faz através de nós: “Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou” (v. 36).

O testemunho que Deus dá sobre nós tem a ver com cumprir o seu propósito em nossas vidas, não nossos próprios objetivos ou projetos: “porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou”.