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sábado, 12 de janeiro de 2019

Superando nossas barreiras

DÍA 72

“Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?” (Jo 4.27).

Jesus tem um imperativo em sua mente: salvar o que está em pecado. Esta é a paixão que o consome; esta é sua vida.

Passa por Samaria com um propósito. Chega para ter um encontro redentor. Chega para cumprir sua missão.

Ao contrário de Jesus, os discípulos ainda não têm claro o motivo de seu chamado. Sabem que são chamados, mas ainda não compreendem todas as dimensões desse chamado.

Todos nós temos muitas limitações e barreiras que são obstáculos ao nosso chamado. Muitas vezes não estamos conscientes dessas limitações.

Os discípulos eram o produto de sua sociedade, meio ambiente, cultura, e assim somos nós.

Eles eram judeus, pelo que tinham uma barreira racial (“porque os judeus não se dão com os samaritanos”, v. 9).

A sociedade em que viviam era “machista”, então eles não podiam compreender por que Jesus conversava com uma mulher: “se admiraram de que estivesse falando com uma mulher”.

Eles também tinham barreiras religiosas: não era adequa- do para um rabino, um mestre, falar com uma mulher, muito menos uma samaritana.

A lição para nós hoje é examinarmos e questionarmos a razão de tudo o que fazemos. Quais são as barreiras sociais, raciais, nacionalistas, culturais, classistas que têm dificultado ou eliminado a e ciência de nosso chamado?

Talvez, em lugar de criticar, devamos observar de “fora de nós mesmos”, questionar-nos internamente e aprender com nosso Mestre e discipulador, Jesus Cristo, a razão de sermos cristãos entre aqueles que nos rodeiam.

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