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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Filho, mas com mentalidade de escravo

Filho, mas com mentalidade de escravo

DÍA 163

“O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.35,36).

Há uma grande diferença entre ser filho, com direitos e responsabilidades, e ser escravo, apenas com responsabilidades e nenhum direito.

Muitas vezes, um escravo era bem tratado por bons amos, no entanto, outros eram maltratados e abusados. Normalmente, um escravo não obedecia por amor, mas por medo.

A obediência de um escravo era externa, não interna. Se estivesse sozinho agia mal, e se fosse possível mataria ou maltrataria seu amo.

Seguir a Cristo, ser seus discípulos, conhecê-lo, é ser “verdadeiramente livres”. Não nos comportamos como escravos. Os israelitas foram escravos no Egito por mais de quatrocentos anos, e até mesmo durante a travessia do deserto e os anos da conquista comportaram-se como escravos. Tinham mentalidade de escravo. Eles não tinham a mentalidade de filhos de Deus.

Se um escravo se comportasse mal poderia ser vendido, punido e até mesmo morto. Um escravo não tinha nenhuma esperança, não tinha futuro, não tinha motivação para seguir em frente.

Por outro lado, um filho é herdeiro, tem todos os direitos, todos os benefícios e mais ainda, o amor incondicional do pai.

Hoje, muitos filhos de Deus, habitados pelo Espírito Santo, seguem vivendo e agindo como escravos. Têm insegurança, medo, pensando que “não fica [ficarão] sempre na casa”. Mas o filho só fica em casa se literalmente é o dono da casa.

Vivamos hoje como filhos de Deus com todos os direitos e todas as responsabilidades de representar o Pai como só ele merece. Não por medo, mas por amor.

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