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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Sou ou estou cego?

Sou ou estou cego?


“Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos. Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe: Acaso, também nós somos cegos? Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado” (Jo 9.39-41).

A pergunta dos fariseus que estavam com Jesus é a ligação entre os dois versículos: “também nós somos cegos?” Há uma diferença entre estar cego e ser cego. Neste caso, eles se perguntam se são cegos, não se estão cegos. Estar cego é um estado, ser cego é uma condição. Estar cego dá a ideia de algo temporário, ser cego dá a ideia de algo permanente. As duas condições são graves, mas ser cego parece sem esperança.

A presença de Jesus nos coloca na posição do acusado ou do que está sendo defendido, “Eu vim a este mundo para juízo”. Jesus não veio para condenar nesta dispensação. Ele trata de apresentar o estado em que nos encontramos espiritualmente. Sua presença brilha para que nos ilumine a consciência e nos faça ver o estado em que nos encontramos: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (Jo 9.5). “... a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos”.

“Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.” Sua luz é para que nos acheguemos a Ele e, vendo o nosso pecado, peçamos perdão. No entanto, muitos, em vez de se arrependerem com tristeza pelo seu pecado, se rebelam e trazem condenação sobre si.

O assunto principal é que, sabendo que são pecadores, ao serem expostos à luz de Jesus, rejeitam a ajuda para a condição de cegueira espiritual. Isto traz grande tristeza para um Deus amoroso que já proveu a limpeza e o perdão para o pecado através de Jesus Cristo.

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